9 a 14 de novembro
12, quinta, 19h: Lançamento dos livros Poemayprosa, Dois nós na noite e Contos Crespos, de Cuti.
Poemaryprosa contempla a linguagem da poesia em verso e aquela do poema em prosa em um só amálgama, realçando a temática do amor e suas nuanças no mundo dos sentimentos. O poeta Cuti, pelo viés da identidade negra, apresenta uma obra densa, na qual a sensualidade se entrelaça com a ternura, buscando a superação dos entraves mais comuns no mundo dos afetos.
Esta segunda edição de Dois Nós na Noite e outras peças de teatro negro-brasileiro apresenta além dos 5 textos da 1ª edição, mais 6 esquetes (cenas curtas de motivação satírica). A presença das relações raciais revela uma variedade de situações do nosso cotidiano, cuja tensão dramática diz muito da necessidade de a arte cênica contemplar o que o silêncio e a hipocrisia social abafam.
Nos Contos Crespos, o escritor Cuti apresenta as várias facetas da vida cotidiana das descendências étnicas, com ênfase para o segmento negro da população brasileira, empregando desde o mini-conto até a narrativa mais densa, por onde perpassam personagens cujas trajetórias ora apelam para o real ora nos trazem o inusitado do mundo metafórico.
Cuti (pseudônimo de Luís Silva), nasceu em 1951 na cidade de Ourinhos, SP. Formou-se em Letras pela Universidade de São Paulo. É mestre em Teoria da Literatura pelo Instituto de Estudos da Linguagem – UNICAMP, onde realiza doutoramento em Literatura Brasileira. Sua obra abarca os gêneros conto, poesia, novela juvenil, memórias e teatro. Foi um dos criadores e mantenedores da série Cadernos Negros, de 1978 a 1993 e do Grupo Quilombhoje, de 1980 a 1994. Além dos livros deste lançamento, é autor de Poemas da Carapinha (1978), Batuque de Tocaia (1982), Suspensão (1983), Flash Crioulo sobre o Sangue e o Sonho (1987), Quizila (1987), A Pelada Peluda no Largo da Bola (1988)
.
13, sexta, 19h: Lançamento do livro Ramiz Galvão: lambanças e lembranças, de Mario Pepo Santarem.
Fantasia e realidade se misturam na miscelânea de lambanças, lembranças e até algumas verdades neste livro. A ideia é homenagear um lugar, uma gente; brincar com quem se foi e, por que não, com os que ainda estão; resgatar a memória de tempos mágicos e de chumbo vividos num lugar pequeno, falando um pouco (muito pouco) da história do local.
O jornalista Mario Pepo Santarem nasceu em Rio Pardo, no bairro Ramiz Galvão. Reside em Porto Alegre, desde 1978.
.