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20, sábado, 18h: Medula, com Isabel Nogueira, Luciano Zanatta e convidados.
A Medula é uma estrutura complexa que pode ser vista a partir de múltiplas facetas. Dessa vez vem em cortes transversais. Serão duas performances em duo pra duende nenhum duvidar.
Diego Silveira e Luciano Zanatta vem com infrainstrumentos, batidinhas cretinas, sons estranhos objetos improváveis, improvisações barulhentas e bytebeats pegados. Luciano chama a performance de CANALHAS!!! mas Diego tem horror a esse nome e prefere chamar de qualquer outra coisa menos de Michelzinho.
Isabel e Isadora não tem em comum somente as três primeiras letras do nome: são parte de um meio onde as mulheres são minoria (sério?), e fazem um monte de coisas pra que isto seja diferente. Vão tocar em duo pela primeira vez, traçando teias, tramando texturas e tecendo tosqueiras entre guitarra, pedais, kaoss e voz. Curtem tríades e triskels, mas elas ainda não sabem se vão aparecer. Esqueceram de pensar em um nome para a performance.
Luciano Zanatta diz que é músico. Vem fazendo barulho, tocando desafinado, bagunçando e enchendo o saco há mais tempo do que seria recomendável.
Diego Silveira usa infrainstrumentos, instrumentos descartáveis, computador artigos de bazar.
Isabel Nogueira é especialista em assuntos inconvenientes. Drama e capacidade de mutação sob uma aparente tranquilidade. Só parece inofensiva: maneja magias antigas. Sol em touro (na casa de aquário), ascendente em câncer e lua em sagitário podem explicar alguma coisa, mas não esclarecem nada.
Isadora Nocchi Martins na verdade sente que seu nome de verdade é Zazá. Começou a tocar guitarra para aprender hits pop, quis aprender bossa nova, mas percebeu que gosta mesmo é de fazer barulho com seus pedais. Não é de falar muito ou tocar alto, mas está aprendendo.
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