Posts Tagged ‘Pedrarias

28
jun
11

Aconteceu na Palavraria, neste sábado, 25

.

.

Sábado passado, 25, aconteceu na Palavraria o lançamento do livro Pedrarias, poemas de Roberto Medina. Fotos do evento.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.


.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

 

24
jun
11

Vai rolar na Palavraria, neste sábado, 25

.

.

25, sábado, 18h: Lançamento do livro Pedrarias, de Roberto Medina (Redes Editora)

 

 Poesia é a emoção revivida na tranquilidade”

Wordsworth 

O livro “Pedrarias” compõe-se de um conjunto de poemas que tecem a forma com a temática objetivada pela experiência vivencial nos tempos desta modernidade ou pós-modernidade, comunicando-se com os velhos bardos e os novos que insistem refletir sobre o ser humano tomado e envolvido (ou perdido) em suas paixões e desejos. Conforme Edgar Morin, ser “Homo” implica ser igualmente “demens”: em manifestar uma afetividade extrema, convulsiva, cóleras, gritos, mudanças brutais de humor; em carregar consigo uma fonte permanente de delírios; em crer na virtude de sacrifícios sanguinolentos, e dar o corpo, existência e poder a mitos e deuses de sua imaginação.”

Além disso, “Pedrarias” dialoga com a concepção de amor líquido de Zygmunt Bauman, ou seja, uma das características é a marca do individualismo que se sobressai em nossas relações e as torna precárias, transitórias e voláteis. Para ele, a modernidade líquida  figura a troca e a transitoriedade: “os sólidos” conservam sua forma e persistem no tempo: duram, enquanto “os líquidos” são informes e se transformam constantemente, isto é, fluem. Para Bauman, a identidade nesta sociedade de consumo se recicla. Assim como no amor, ela é ondulante, espumosa, resvalante, aquosa tanto quanto líquida. Os afetos passam para a lógica dos mercados: descartabilidade para a vinda dos novos produtos –  “o amor, no caso, contém um risco terrível porque não é somente um que se engaja nele. Engaja-se a pessoa amada, engajam-se também os que nos amam sem que nós os amemos, ou os que amam a pessoa amada sem que ela os ame”, conclui Edgar Morin.

Armindo Trevisan ensina que a poesia é emoção em câmera lenta, emoção saboreável, podendo às vezes transformar-se em violência primitiva. Em “Pedrarias”, não há a intenção de ser um consolo, mas ser uma provocação nos nossos tempos de pós-modernidade. Tempos inominados. Tempos do desejo ou das ausências dele.

Uma proposta deste livro é recuperar as perguntas perdidas de Hannah Arendt:  perguntar de novo o que não mais nos perguntamos (O que é o homem? De quem somos contemporâneos? O que é a contemporaneidade?), e não ficar nas respostas que já mostraram que não há saída. Considerar a subjetividade é, para ela, atender às diferenças. Por conseguinte, a voz e vozes existentes nos poemas falam com um Pedro, sinônimo de “pedra”, exigindo um passado imaginado, um presente pressentido e um futuro fantasiado, o qual acena atrás de uma grossa noite escura. “Pedrarias” surge de uma emoção, depois se revela em textos pensados, pretendendo compartilhar com o leitor palavras ressignificadas enquanto registro da trajetória do humano, sem a crença de deuses terrestres, detendores de uma verdade. Enfim, são poemas para serem lidos em voz alta, mesmo que as almas amorosas estejam com as asas recolhidas no silêncio da vastidão do mundo.

 

Roberto Medina é escritor gaúcho, consultor de textos e professor de literatura. Participou das antologias 101 que contam e brevíssimos, ambas organizadas por Charles Kiefer. É autor com prêmios nacionais e internacionais nos gêneros poesia e crônica. Também possui peças teatrais encenadas. Além disso, ministra oficinas de escrita criativa.

 

Contato: prof.medina@gmail.com 

Editora: www.redeseditora.com.br

.

.

19
jun
11

Programação de 20 a 25 de junho

.

.

25, sábado, 18h: Lançamento do livro Pedrarias, de Roberto Medina (Redes Editora)

 

 Poesia é a emoção revivida na tranquilidade”

Wordsworth 

O livro “Pedrarias” compõe-se de um conjunto de poemas que tecem a forma com a temática objetivada pela experiência vivencial nos tempos desta modernidade ou pós-modernidade, comunicando-se com os velhos bardos e os novos que insistem refletir sobre o ser humano tomado e envolvido (ou perdido) em suas paixões e desejos. Conforme Edgar Morin, ser “Homo” implica ser igualmente “demens”: em manifestar uma afetividade extrema, convulsiva, cóleras, gritos, mudanças brutais de humor; em carregar consigo uma fonte permanente de delírios; em crer na virtude de sacrifícios sanguinolentos, e dar o corpo, existência e poder a mitos e deuses de sua imaginação.”

Além disso, “Pedrarias” dialoga com a concepção de amor líquido de Zygmunt Bauman, ou seja, uma das características é a marca do individualismo que se sobressai em nossas relações e as torna precárias, transitórias e voláteis. Para ele, a modernidade líquida  figura a troca e a transitoriedade: “os sólidos” conservam sua forma e persistem no tempo: duram, enquanto “os líquidos” são informes e se transformam constantemente, isto é, fluem. Para Bauman, a identidade nesta sociedade de consumo se recicla. Assim como no amor, ela é ondulante, espumosa, resvalante, aquosa tanto quanto líquida. Os afetos passam para a lógica dos mercados: descartabilidade para a vinda dos novos produtos –  “o amor, no caso, contém um risco terrível porque não é somente um que se engaja nele. Engaja-se a pessoa amada, engajam-se também os que nos amam sem que nós os amemos, ou os que amam a pessoa amada sem que ela os ame”, conclui Edgar Morin.

Armindo Trevisan ensina que a poesia é emoção em câmera lenta, emoção saboreável, podendo às vezes transformar-se em violência primitiva. Em “Pedrarias”, não há a intenção de ser um consolo, mas ser uma provocação nos nossos tempos de pós-modernidade. Tempos inominados. Tempos do desejo ou das ausências dele.

Uma proposta deste livro é recuperar as perguntas perdidas de Hannah Arendt:  perguntar de novo o que não mais nos perguntamos (O que é o homem? De quem somos contemporâneos? O que é a contemporaneidade?), e não ficar nas respostas que já mostraram que não há saída. Considerar a subjetividade é, para ela, atender às diferenças. Por conseguinte, a voz e vozes existentes nos poemas falam com um Pedro, sinônimo de “pedra”, exigindo um passado imaginado, um presente pressentido e um futuro fantasiado, o qual acena atrás de uma grossa noite escura. “Pedrarias” surge de uma emoção, depois se revela em textos pensados, pretendendo compartilhar com o leitor palavras ressignificadas enquanto registro da trajetória do humano, sem a crença de deuses terrestres, detendores de uma verdade. Enfim, são poemas para serem lidos em voz alta, mesmo que as almas amorosas estejam com as asas recolhidas no silêncio da vastidão do mundo.

Roberto Medina é escritor gaúcho, consultor de textos e professor de literatura. Participou das antologias 101 que contam e brevíssimos, ambas organizadas por Charles Kiefer. É autor com prêmios nacionais e internacionais nos gêneros poesia e crônica. Também possui peças teatrais encenadas. Além disso, ministra oficinas de escrita criativa.

Contato: prof.medina@gmail.com 

Editora: www.redeseditora.com.br

.

.

08
maio
11

Festipoa na Palavraria: leitura dramática – Pedrarias, de Roberto Medina, pelo Grupo Ninho de Escorpiões

.

.

Ontem, 07, o Grupo teatral Ninho de Escorpiões – formado  por Andréia Vargas, Cibele Tubino, Daniel Anillo, Paula Hahn e Luciano Teixeira – apresentou leitura dramática do texto Pedrarias, de Roberto Medina. Fotos do evento.


.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.





junho 2024
S T Q Q S S D
 12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Categorias

Blog Stats

  • 808.733 hits

Top Clicks

  • Nenhum
Follow Palavraria – Livros & Cafés on WordPress.com