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Vai rolar na Palavraria, nesta segunda, 6, segunda, 19h: Clube de Leitura – O processo, de Franz Kafka

clube de leitura

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Leitura de agosto:

O processo, de Franz Kafka

Mediação de Carla Osório

07 de julho de 2014, segunda-feira, 19h

o processo

O processo é um romance que conta a história de Josef K., personagem que acorda certa manhã e, sem motivos conhecidos, é preso e sujeito a longo e incompreensível processo por um crime não revelado. A história de Josef K. atravessa os anos sem perder nada do seu vigor. Ao contrário, a banalização da violência irracional no século XX acrescentou a ela o fascínio dos romances realistas. Na sua luta para descobrir por que o acusam, por quem é acusado e que lei ampara a acusação, K. defronta permanentemente com a impossibilidade de escolher um caminho que lhe pareça sensato ou lógico, pois o processo de que é vítima segue leis próprias: as leis do arbítrio.

kafkaFranz Kafka nasceu em 3 de julho de 1883 na cidade de Praga, Boêmia (hoje República Tcheca), então pertencente ao Império Austro-Húngaro. Era o filho mais velho de Hermann Kafka, comerciante judeu, e de sua esposa Julie, nascida Löwy. Estudou em sua cidade natal, formando-se em direito em 1906. Trabalhou como advogado, a princípio na companhia particular Assicurazioni Generali e depois no Instituto de Seguros contra Acidentes do Trabalho. Duas vezes noivo da mesma mulher, Felice Bauer, não se casou. Em 1917, aos 34 anos de idade, sofreu a primeira hemoptise de uma tuberculose que iria matá-lo sete anos mais tarde. Alternando temporadas em sanatórios com o trabalho burocrático, nunca deixou de escrever, embora tenha publicado pouco e, já no fim da vida, pedido inutilmente ao amigo Max Brod que queimasse seus escritos. Viveu praticamente a vida inteira em Praga, exceção feita ao período de novembro de 1923 a março de 1924, passado em Berlim, longe da presença esmagadora do pai, que não reconhecia a legitimidade de sua carreira de escritor. A maior parte de sua obra – contos, novelas, romances, cartas e diários, todos escritos em alemão – foi publicada postumamente. Kafka faleceu em um sanatório perto de Viena, Áustria, no dia 3 de junho de 1924, um mês antes de completar 41 anos de idade. Seu corpo foi enterrado no cemitério judaico de Praga. Quase desconhecido em vida, o autor de O processoNa colônia penalA metamorfose e outras obras-primas da prosa universal é considerado hoje – ao lado de Proust e Joyce – um dos maiores escritores do século XX.

 

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Clube de Leitura Penguim/Companhia das Letras – Palavraria

clube de leitura

Inscrições gratuitas

O Clube de Leitura reúne, preferencialmente na primeira segunda-feira de cada mês, pessoas interessadas em ler e trocar idéias sobre obras da literatura clássica e contemporânea.

A primeira reunião foi em novembro de 2012, e desde então mais de uma dezena de livros já foram enfocados.

Em cada reunião os participantes escolhem as obras a serem discutidas nos próximos encontros e os respectivos mediadores, que serão sempre alternados.

Os participantes do Clube de Leitura terão um desconto de 10%, ao adquirirem na Palavraria os livros destinados à discussão.

 

Informações e inscrições na Palavraria
Rua Vasco da Gama, 165 – 51 3268 4260 – de segunda à sexta das 11 às 21h
ou pelo email palavraria@palavraria.com.br.

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Vai rolar na Palavraria, nesta segunda, 16, Lançamento do livro Flores artificiais, romance de Luiz Ruffato. Apresentação por Sergius Gonzaga.

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 16, segunda, 18h: Lançamento do livro Flores artificiais, romance de Luiz Ruffato (Cia das Letras), Apresentação por Sergius Gonzaga.

flores artificiais - ruffato

O escritor Luiz Ruffato recebe em sua casa a correspondência de um desconhecido. Trata-se de um manuscrito, uma compilação de memórias que Dório Finetto, funcionário graduado do Banco Mundial, redigiu a partir de suas muitas viagens de trabalho. Como consultor de projetos na área de infraestrutura, Finetto percorreu meio mundo numa sucessão de simpósios, reuniões e congressos. A mente de engenheiro, no entanto, esconde um observador arguto e sensível, uma dessas pessoas capazes de se misturar com naturalidade num grupo de desconhecidos.

De Beirute a Havana, passando por Hamburgo, Timor Leste, Buenos Aires e incontáveis lugares mundo afora, Finetto colecionou grandes histórias e pequenos acontecimentos. Foi tão capaz de se misturar à vida local quanto de saber a hora exata em que o prudente é tomar distância e não se envolver. Por alguns momentos, fez parte da vida dessas pessoas. Em outros, foi protagonista involuntário do drama alheio. Às vezes, assistiu a essas realidades quase como de um periscópio.

Foi a partir dessas observações que Finetto compôs seu Viagens à terra alheia, o manuscrito que mandou ao conterrâneo Luiz Ruffato. E é este livro dentro do livro que Ruffato irá transformar no romance Flores artificiais. Partindo de um esqueleto ficcional, Ruffato – o autor, e não o personagem do próprio livro – irá embaralhar as fronteiras entre ficção e realidade, sem jamais perder de vista a força literária que é a grande marca de sua obra.

Luiz Ruffato 2011Luiz Ruffato nasceu em Cataguases, Minas Gerais, em 1961. Formado em comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora, publicou vários livros, entre os quais a pentalogia Inferno provisório e o aclamado Eles eram muitos cavalos, que recebeu o prêmio APCA e o Machado de Assis, da Biblioteca Nacional.

facebook.com/luizruffato

sergius gonzagaSergius Gonzaga é professor de Literatura Brasileira na UFRGS e ministra cursos na Casa de Ideias. Durante sua carreira participou de centenas de cursos, mesas e palestras no estado, país e exterior (Argentina, Uruguai, Espanha e Portugal). Como cronista e comentarista de livros, trabalhou vários anos na TVE e na Tevê Guaíba. Criou o jornal de cultura Já e as editoras Novo Século e Leitura XXI. Foi um dos fundadores do curso Unificado e do colégio Leonardo da Vinci. Dirigiu a editora da UFRGS e o Instituto Estadual do Livro. De 2005 a 2012, exerceu a função de Secretário Municipal de Cultura, de Porto Alegre, e no ano de 2010 tornou-se o representante da Associação Brasileira dos Municípios junto ao Conselho Nacional de Cultura. Entre suas obras, destacam-se o Curso de Literatura BrasileiraGuia de leitura de A rosa do PovoGuia de leitura de estrela da vida inteira, O hipnotizador de Taquara (crônicas), Erico Verisimo e Josué Guimarães.

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08
jun
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Vai rolar na Palavraria, nesta segunda, 9, Lançamento do livro Outono de 68, de Marco Vieira

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

 

09, segunda, 19h: Lançamento do livro Outono de 68, de Marco Vieira (Editora Sulina).

outono de 68Outono de 68 é um passeio no tempo. Um retorno a um passado recente e, ao mesmo tempo, distante, melancólico e trepidante, luminoso e sombrio, absurdo e carregado de sentidos. Marco Vieira leva o leitor a visitar uma época de sonhos e utopias, um tempo de apostas e perdas, de violências, esperanças e desespero. Dá para sentir a atmosfera dos anos 1960. É como se o vento daqueles dias viesse roçar nossa pele, mexer em nossos cabelos, bulir com nossa memória. Crônica de um salto no escuro, o relato recupera a história individual na História coletiva, nacional, trágica. Aos poucos, um universo vem à tona. Tem cheiro, ritmos, frases, um estilo.
Sim, Outono de 68 aborda um estilo de vida justamente num momento em que a vida sofre um baque e todos os estilos caem na clandestinidade. O ano de 1968 parece falar por si: juventude, musicalidade, desejo de mudanças, manifestações nas ruas e, no Brasil, um final de ano fúnebre com o AI-5. Os personagens de Marco Vieira evoluem nesse tempo transformado em universo. Parece, inicialmente, um espaço ingênuo de cidade do interior. O que se vê, em seguida, é a densidade das vidas acossadas, dos saltos no abismo, das janelas fechadas e de destinos marcados para sempre. No Brasil da ditadura, pais e filhos descobrem-se e encobrem suas diferenças. Dá para sentir os passos dos protagonistas nas ruas de Porto Alegre. Há um olhar de viés. Em tom de novela, a história revela, desnuda, surpreende e traduz o passado como presente perpétuo.
Confira a fanpage da Editora Sulina www.facebook.com/editorasulina

 

marco vieiraMarco Vieira nasceu em São Luiz Gonzaga, RS, e mora em Porto Alegre. É jornalista formado pela PUCRS; já trabalhou em rádio, em um jornal segmentado para a área médica e trabalha atualmente como assessor de imprensa. O gosto pela literatura vem da infância. Durante a ditadura militar, escreveu poesias sobre protestos e questões sociais, publicadas semanalmente em jornais da capital e do interior. Em 1990, editou, de forma independente, a novela No cair da tarde, lançada na Feira do Livro de Porto Alegre.

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06
jun
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Vai rolar na Palavraria, neste sábado, 7, Lançamento do livro Tempo quase, de Henrique Schneider. Conversa do autor com Caio Riter.

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

 

07, sábado, 17h: Lançamento do livro Tempo quase, de Henrique Schneider. Conversa do autor com Caio Riter.

o tempo quaseO texto conta a história de Martina, uma garota de quinze anos, considerada feliz por seus pais, e o que a teria motivado a tentar o suicídio. Durante o relato, o leitor pode perceber as angústias comuns à adolescência, o medo do futuro e a insegurança para dizer o que se quer e o que não se quer. Os pais deparam  o conflitante episódio, são ajudados pela médica e pelo psicólogo do hospital, e entendem que se veem diante de um delicado problema que só o diálogo e o tempo poderão henrique schneider 05esclarecer.

Henrique Schneider nasceu em 1963 e vive em Novo Hamburgo (RS). Tem diversos livros publicados, entre os quais O grito dos mudos, A segunda pessoa e Contramão. Escreve, todos os domingos, a coluna Vida breve, no jornal ABC Domingo.

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31
maio
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Vai rolar na Palavraria, nesta segunda, 2, 19h: Clube de Leitura, com o livro Madrugada suja, de Miguel Souza Tavares. Mediação de Cristina Aragonez

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Leitura de junho: Madrugada suja, de Miguel Souza Tavares

Mediação de Cristina Aragonez

 

02 de junho de 2014, segunda-feira, 19h

Na Palavraria

Madrugada suja - Miguel de Souza TavaresNuma madrugada de 1988, três estudantes de Évora e uma jovem de dezesseis anos saem para uma farra regada a muito álcool que terminaria em tragédia. Um dos rapazes é Filipe, último descendente da aldeia alentejana de Medronhais da Serra, hoje habitada por um único homem, seu avô, Tomaz da Burra.

O romance do português Miguel Sousa Tavares acompanha as vidas desta família desde a Revolução dos Cravos, que derrubou a ditadura de Salazar em abril de 1974, até os dias atuais. O pai de Filipe, Francisco, ficou viúvo muito cedo e sempre pareceu alheio ao que acontecia na aldeia. Mas, com as mudanças políticas, ele parece encontrar na reforma agrária uma razão para viver e decide se mudar para uma fazenda comunal, deixando o filho único para ser cuidado pelos avós.

Filipe cresce nesta Medronhais da Serra fora do tempo, um lugar que tinha pouco mais de cinquenta habitantes e demorou muito a ganhar o seu primeiro aparelho de televisão. Ele se torna arquiteto e vai trabalhar em uma cidade costeira do Alentejo, onde passa a conhecer cada vez mais de perto as sujeiras da corrupção política. Ao tentar não se envolver num esquema de fraudes e propinas, voltará a ser assombrado pela trágica noite que viveu na juventude.

Narrado em um ritmo vertiginoso, que faz o leitor agarrar-se ao livro até o fim, Madrugada suja alterna a voz de diferentes personagens a cada capítulo. Além de um retrato crítico e acurado sobre as mudanças em Portugal nos últimos quarenta anos, o escritor criou uma história fascinante sobre como os acasos da vida nos levam a situações-limite.

miguel souza tavaresMiguel Souza Tavares nasceu no Porto, em 1952. É formado em direito, mas trabalha como jornalista. É comentarista da TV1 e colunista do jornal Expresso. É autor de livros de reportagem e crônicas, como Sahara, a república da areiaSul, e de livros infantis e juvenis, como O planeta Branco e O segredo do rio.

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 clube de leitura

Clube de Leitura Penguim/Companhia das Letras – Palavraria
Inscrições gratuitas

O Clube de Leitura reúne, preferencialmente na primeira segunda-feira de cada mês, pessoas interessadas em ler e trocar idéias sobre obras da literatura clássica e contemporânea.

A primeira reunião foi em novembro de 2012, e desde então mais de uma dezena de livros já foram enfocados.

Em cada reunião os participantes escolhem as obras a serem discutidas nos próximos encontros e os respectivos mediadores, que serão sempre alternados.

Os participantes do Clube de Leitura terão um desconto de 10%, ao adquirirem na Palavraria os livros destinados à discussão.

 

 

Informações e inscrições na Palavraria
Rua Vasco da Gama, 165 – 51 3268 4260 – de segunda a sábado das 11 às 21h
ou pelo email palavraria@palavraria.com.br.

 

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25
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Aconteceu na Palavraria, neste sábado, 24: Festipoa na Palavraria II

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Vai rolar na Palavraria, nesta segunda, 26, Lançamento do livro Futuro pifado na literatura brasileira – Promessas desenvolvimentistas e modernização autoritária, de Homero Vizeu Araújo, com Luiz Augusto Fischer e Antonio Sanseverino.

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

26, segunda, 19h: Lançamento do livro Futuro pifado na literatura brasileira  – Promessas desenvolvimentistas e modernização autoritária,  de Homero Vizeu Araújo. Bate-papo do autor com Luiz Augusto Fischer e Antonio Sanseverino.

futuro  pifado

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Os ensaios recolhidos na obra tratam da literatura brasileira contemporânea, procurando captar como a cultura de um país reelaborou esteticamente as promessas da modernização democrática nos anos 50 e a consequente realização autoritária dessa modernização a partir de 1964. Daí um arco que vai aproximadamente do último governo Vargas até a década de 1980, com um ou outro ensaio tratando de matéria fora do período mas alimentado pelo mesmo problema. A variedade aqui é proposital, trata-se de buscar as relações entre a forma estética e processo social em momentos diversos mas combinados da literatura brasileira.

antonio sanseverinoAntônio Sanseverino é professor de Literatura da Ufrgs e pesquisador Cnpq, ensaísta.

luiz augusto fischerLuís Augusto Fischer é professor de Literatura da Ufrgs e escritor, autor de Machado e Borges e Filosofia mínima, entre outros livros.

homero vizeu AraújoHomero Vizeu Araújo é professor de Literatura da Ufrgs e autor de Machado de Assis e arredores.

 

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Vai rolar na Palavraria, neste sábado, 24, a partir das 17h24: Festipoa na Palavraria II

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

24, sábado, Festipoa na Palavraria

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Leitura | A melhor maneira de dizer tudo em 6 minutos
17h24 – CLÁUDIA TAJES


CLAUDIA TAJESClaudia Tajes
 nasceu em Porto Alegre em 1963. Redatora publicitária, estreou na literatura com Dez (Quase) Amores (L&PM Editores, 2000). Seguiram-se As Pernas de Úrsula & Outras Possibilidades (L&PM Editores, 2001) e o romance Dores, Amores & Assemelhados (L&PM Editores, 2002), A vida sexual da mulher feia (2005), Louca por homem(L&PM 2011), Vida dura (L&PM POCKET, 2008) e Só as mulheres e as baratas sobreviverão (L&PM Editores, 2009), Por isso eu sou vingativa (2011) e Sangue quente (2013).  Além de escritora, Claudia Tajes é roteirista da Globo e em 2011 teve seu livro  Louca por homemadaptado para uma série no canal HBO chamado Mulher de fases.

Sarau das 6
17h30 – JEFERSON TENÓRIO, GABRIELA SILVA e LÍGIA SÁVIO recebem CÍNTIA MOSCOVICH e MARCELINO FREIRE

Cíntia foto de Cleber PassusCíntia Moscovich é escritora, jornalista e mestre em Teoria Literária. Foi diretora do Instituto Estadual do Livro do Rio Grande do Sul. Em 1995, foi a ganhadora do Concurso de Contos Guimarães Rosa, da Rádio France Internationale, de Paris. Publicou O reino das cebolas, 1996 – indicação para o Prêmio Jabuti; Duas iguais: Manual de amores e equívocos assemelhados, 1998 – Prêmio Açorianos de narrativa longa; Anotações durante o incêndio, 2000 – Prêmio Açorianos, na modalidade de contos; Arquitetura do arco-íris, 2004 – Prêmios Portugal Telecom e Jabuti -2005; Por que sou gorda, mamãe? – 2006 e Mais ou menos normal – 2007.

MARCELINO FREIREMarcelino Freire – homenageado especial da Festipoa 2014 – nasceu em 1967, em Sertânia, PE. Viveu no Recife e, desde 1991, reside em São Paulo. É autor, entre outros, dos livros “Angu de Sangue” (Ateliê Editorial) e “Contos Negreiros” (Editora Record – Prêmio Jabuti 2006). Em 2004, idealizou e organizou a antologia de microcontos “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século” (Ateliê). Alguns de seus contos foram adaptados para teatro. Participou de várias antologias no Brasil e no exterior. “Contos Negreiros” foi publicado em 2013 na Argentina, pela Editora Santiago Arcos e com tradução de Lucía Tennina. Criou a Balada Literária, evento que, desde 2006, reúne escritores, nacionais e internacionais, pelo bairro paulistano da Vila Madalena. É um dos integrantes do coletivo EDITH, pelo qual lançou, em julho de 2011, o livro de contos “Amar É Crime”. No final de 2013, publicou seu primeiro romance, intitulado “Nossos Ossos” (Record), com previsão de publicação também na Argentina, pela editora Adriana Hidalgo, e na França, pela editora Anacaona.
Jeferson Tenório 01Jeferson Tenório nasceu no Rio de Janeiro, em 1977. Radicado em Porto Alegre, é mestre em letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Leciona em escolas de Porto Alegre. Premiado no concurso Paulo Leminski em 2009, com o conto Cavalos não choram e no concurso Palco Habitasul, com o conto A beleza e a tristeza, adaptado para o teatro em 2007 e 2008. Organiza mensalmente o Sarau das 6 na tradicional livraria Palavraria. O beijo na parede é seu primeiro romance.
gabriela silva 02Gabriela Silva tem literatura no seu dna. Desde a infância convive com homens e deuses e as histórias que lhe contam. É formada em Letras, estuda o mal e a morte na literatura e todas as teorias conspiratórias e literárias. É doutora em Teoria da Literatura pela PUCRS, tendo como foco a construção da personagem. Entre outras atividades, coordena atualmente o grupo que organiza e apresenta mensalmente o Sarau das 6, programa de leituras e comentários literários, na Palavraria.
lígia sávioLígia Savio. Amante do poeta francês Rimbaud desde a adolescência, é professora de literatura, do município de Porto Alegre e doutora em Letras pela UFRGS. Participou de antologias independentes na década de 70 (Teia, Teia II e Paisagens) com a participação de Caio Fernando de Abreu e Wesley Coll, entre outros.
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Leitura | A melhor maneira de dizer tudo em 6 minutos
19h24 – ALTAIR MARTINS lê MARCELINO FREIRE

altair martins 05Altair Martins nasceu em Porto Alegre, em 1975. É bacharel em letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – ênfase em tradução de língua francesa –, mestre e doutor em Literatura Brasileira na mesma área pela mesma universidade. Ministrou a disciplina de Conto no curso superior de Formação de Escritores da UNISINOS. Como escritor, estreou com a antologia de contos Como se moesse ferro (1999), seguida de Se choverem pássarosA parede no escuro, seu primeiro romance, foi vencedor do segundo Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria primeiro romance, em 2009. Com seus livros anteriores, Altair Martins também foi vencedor do PrêmioGuimarães Rosa da Radio France Internationale, em 1999, do Prêmio Luiz Vilela e do Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães, em 2001 e do Prêmio Açorianos na categoria Contos. Foi também finalista do Prêmio Jabuti em na categoria crônicas em 2001 com o livro Como se moesse ferro. A parede no escuro foi o vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2009 na categoria melhor romance de estréia. Tem textos publicados em Portugal, Itália, França, EUA e Argentina.

Mesa 6

19h30 – Escrita política, conversa de JOÃO SILVÉRIO TREVISAN e ALTAIR MARTINS. Mediação: MARCELINO FREIRE

joão silvério trevisanJoão Silvério Trevisan (Ribeirão Bonito SP 1944). Romancista, contista, ensaísta, roteirista, cineasta e tradutor. Inicia a trajetória no cinema ao participar de filmagens como assistente de produção, responsável por trilhas sonoras de filmes do cineasta João Baptista de Andrade (1939), ao adaptar textos para roteiros, escrever e dirigir curtas e médias-metragens. Em 1971, escreve e dirige o longa-metragem Orgia ou o Homem que Deu Cria. Dois anos mais tarde, viaja para a Califórnia, Estados Unidos, e entra em contato com o movimento gay organizado e com a mídia especializada nessa temática. Escreve os contos do livro Testamento de Jônatas Deixado a Davi, que publica na volta ao Brasil, em 1976. Em 1978, militando no movimento gay, organiza o grupo Somos pelos Direitos dos Homossexuais Brasileiros, e funda o jornal temático Lampião da Esquina, para integrar pontos de vista não somente de homossexuais, mas também de outros grupos excluídos. Em 1982, atendendo à demanda da editora britânica Gay Men’s Press – GMP, começa uma intensa pesquisa para escrever uma história da homossexualidade no Brasil, Devassos no Paraíso, lançada em 1986 simultaneamente na Inglaterra e no Brasil. Nesse ínterim, escreve seus dois primeiros romances: Em Nome do Desejo e Vagas Notícias de Melinha Marchiotti. Entre 1998 e 2005 realiza uma série de oficinas literárias para o Serviço Social do Comércio de São Paulo – Sesc/SP.

 

 

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Palavraria - livros a.

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18
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Programação de 19 a 24 de maio de 2014

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

20, terça, 19h: Confraria de Leitura Reinações.

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21, quarta, 18h: Festipoa na Palavraria

Mesa 3

18h30 – LUISA GEISLER, WILSON FREIRE, LIMA TRINDADE conversam sobre suas obras. Mediação: REGINALDO PUJOL FILHO. Lançamentos de “Única voz”, de Wilson Freire, e “O  retrato ou Um pouco de Henry James não faz mal a ninguém”, de Lima Trindade

luisa geislerLuisa Geisler nasceu em Canoas-RS, mas passa dois terços de seu tempo em Porto Alegre, estudando Relações Internacionais. Aos 19 anos de idade, ganhou o Prêmio SESC de Literatura de 2010 na categoria conto, pelo seu livro de estreia, Contos de mentira. No ano seguinte, repetiu a dose vencendo o prêmio de melhor romance com Quiçá. Em 2012 foi incluída na antologia Os melhores jovens escritores brasileiros, editada pela revista Granta. Foi a mais jovem autora selecionada para a coleção

wilson freireWilson Freire de Lima, nascido em São José do Egito, é médico, produtor cultural, poeta, cordelista, roteirista, cineasta e compositor. A única voz, seu mais recente livro, com edição artesanal em papelão feita pela Mariposa Cartonera, é uma ficção que se passa no período da ditadura. Em Recife começou a militância artística junto ao Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco (MEIPE) participando de encontros e recitais. Seu livro Por que mãe Morena? foi um dos que obtiveram maior visibilidade na época e os martelos agalopados ganhavam vida na recitação do poeta. É um compositor refinado e tem como um dos seus parceiros o multiartista Antonio Carlos Nóbrega.

LIMA TRINDADELima Trindade nasceu em Brasília e está radicado em Salvador desde 2002. É contista, romancista e editor da revista eletrônica Verbo 21.  Publicou os livros Todo o sol mais o Espírito Santo (2005), Supermercado da Solidão (2005) e Corações blues e serpentinas (2007). Ao ter seu nome incluído na antologia Geração Zero Zero: fricções em rede (2011), o escritor e crítico literário Nelson de Oliveira o considerou como um dos autores nacionais mais relevantes surgidos a partir do ano 2000. Participou ainda das coletâneas As baianas, com o conto A piriguete de Ondina, e 82 – uma copa, quinze histórias, com o conto Toda a arte do futebol. Tem inédito o romance A cidade e os nomes. O  retrato ou Um pouco de Henry James não faz mal a ninguém  é  um  conto que transita em diversas tradições do gênero: relato de viagem, história de amor, realismo mágico e crônica de costumes… além de costurar fatos históricos e ficção. “Seria o encontro e o confronto de culturas. A história começa com dois brasileiros em Portugal. Por isso a brincadeira com o subtítulo [Um pouco de Henry James não faz mal a ninguém], pois o atrito entre o velho e o novo era um de seus principais temas. De uma maneira ou de outra isso acaba se referindo à forma”.

Reginaldo Pujol Filho, escritor portoalegrense, tem dois livros de contos publicados, Azar do Personagem e Quero ser Reginaldo Pujol Filho e é o organizador da antologia Desacordo ortográfico. Mantem o blog Por causa dos elefantes.

 

Leituras de poemas e lançamentos

20h – PAULO RIBEIRO, MIRÓ DE MURIBECA e RODRIGO GARCIA LOPES participam de leituras e lançam os livros “O passo do socorro”, “Miró até agora” e “Estúdio realidade”.

 

PAULO RIBEIROPaulo Ribeiro. Doutor em Letras pela PUC-RS, jornalista, leciona na Universidade de Caxias do Sul. Estreou em 1989 com o romance Glaucha. Recebeu o Prêmio Henrique Bertaso por Vitrola dos Ausentes, melhor narrativa longa, em 1994, ano em que a mesma novela foi indicada para o Prêmio Açorianos de Literatura. Da estreia até o presente, além manter coluna de crônicas no jornal Pioneiro de Caxias do Sul, vem consolidando sua obra – que soma 15 livros – em publicações individuais e coletivas com novelas, contos, crônicas e ensaios. Com ilustrações do próprio autor, o fio condutor de ‘O Passo do Socorro’ é o movimento que há entre o cotidiano (passo) e um possível sentido para a vida (socorro). “O socorro é a poesia. Ela vem para nos salvar. É o que sobra dessa trajetória, porque precisamos de alguma razão para estarmos aqui. E quem nos dá essa razão é a poesia”, enfatiza. Conforme Paulo, as gravuras do livro reforçam a reprodução do cotidiano que há por detrás do movimento da escrita. “Quando eu dou esse impulso, eu estou representando. Os poemas e as gravuras são uma representação da realidade”.

miró da muribecaMiró da Muribeca nasceu em 1962 no Recife, no bairro da Encruzilhada. Morador da Muribeca, escreve desde 1985 e tem 7 livros lançados:  Que descobriu azul anil (1985), Ilusão de ética (1993), Entrando pra fora e saindo pra dentro (1995), Quebra a direita segue a esquerda e vai em frente (1997), São Paulo eu te amo mesmo andando de ônibus (2001), Poemas pra sentir tesão ou não (2002), Pra não dizer que não falei de flúor (2004). Costuma apresentar recitais por todas as esquinas.

 

rodrigo_garcia_lopesRodrigo Garcia Lopes (Londrina, PR) é poeta, compositor, tradutor e jornalista. É autor dos livros de poemas Solarium (1994), Visibilia (1996), Polivox (2001), Poemas seleciados (2001) e Nômade (2004). É Mestre em Humanidades Interdisciplinares pela Arizona State University, com tese sobre os romances de William Burroughs, e Doutor em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina, com tese sobre a poeta e filósofa modernista norte-ameriana Laura Riding. EM 1997 lançou Vozes & Visões: Panorama da Arte e Cultura Norte-Americanas Hoje, com 19 entrevistas com personalidades da cultura e literatura norte-americana. Como tradutor, publicou Sylvia Plath: Poemas (1990) e Iluminuras: Gravuras Coloridas, de Arthur Rimbaud (1994), ambos com Maurício Arruda Mendonça. Em 2004 traduziu e organizou os livros Minscapes: Poemas de Laura Riding (2004), O navegante (do anônimo anglo-saxão, 2004). Em 2005 publicou Leaves of Grass/Folhas de relva, de Walt Whitman e, em 2007, Ariel, de Sylvia Plath (com Cristina Macedo). Músico e compositor, em 2001 lançou o CD Polivox (independente) e nos anos seguintes se apresentou com show homônimo em várias capitais brasileiras. De 2006 a 2008 foi professor do departamento de Romance Languages da Universidade da Carolina do Norte-Chapel Hill (Estados Unidos). Em 2013 lançou seu segundo CD, Canções do Estúdio Realidade. Há onze anos edita, com Marcos Losnak e Ademir Assunção, a revista de arte e literatura Coyote. estúdio realidade = rodrigo garcia lopes“Assaltem o Estúdio Realidade e retomem o universo” – a frase de William Burroughs dá o título para o novo livro de poemas de Rodrigo Garcia Lopes. Repleto de experimentações intertextuais, Estúdio realidade reúne poemas intensos e marcantes, nos quais toma corpo uma vibrante sinfonia de estilos, dicções, ritmos e formas. “Estúdio Realidade”, “Vórtex”, “Pensagens” , “Quarto Escuro” e “24 Aforismos Sobre Poesia” são as seções em que a obra se divide, e na qual Rodrigo Garcia Lopes explora diversas formas poéticas –como o poema em prosa, o epigrama, o oríkì africano,o haicai, o poema visual. Intercalando polifonias e múltiplos sentidos, estes versos se destacam pela heterogeneidade – numa obra que se destaca pela singularidade e pelo olhar sensível do autor.

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Palavraria - livros a.

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22, quinta, 19h: Lançamento dos livros Geografia aérea (Editora 7letras) e Forma formante (Ed. UFSC), de Manoel Ricardo de Lima.

a forma_formantePor que reescrever os próprios poemas? Por que variar infinitamente as versões de um mesmo texto? Herberto Helder ou o poema contínuo, interminável. O livro em si mesmo “flutua”, o livro é sempre “em suspensão” (diz ele em uma carta). A revisita dos próprios textos e a criação de um lugar, uma casa ou um pequeno refúgio, mas que seja, ao mesmo tempo, móvel e (imprevisivelmente) rearranjável. Helder, Beckett, Ana Cristina Cesar e, aqui, Manoel Ricardo de Lima, nesta Geografia aérea, um mapa que se refaz: osgeografia aérea poemas que vieram antes já em vista do que veio depois; em vista do que, antes, era imprevisto. Não se trata de uma antologia, diz Manoel, mas desta vista aérea, que cata alguns pontos notáveis, escolhe alguns e revisita. E há também inéditos, numa sequência intitulada “Lâminas” (2013). E um fio que percorre todos os poemas, fio no entanto quebrado: “fio que desorienta o horizonte” (Falas inacabadas). Mas fio que diz de um percurso poético que é este: desorientar o horizonte previsto. Fazer a palavra vincar o deserto, apagar o nome, perfurar (ou rasurar) a paisagem: “onde vinco o deserto onde o nome se apaga”.

manoel ricardo de lima

Manoel Ricardo de Lima é Professor Adjunto de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, atuando na Escola de Letras [CLA] e no Programa de Pós-Graduação em Memória Social [PPGMS]. Pós-Doutor [2010] e Doutor em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC [2008], Mestre em Letras pela Universidade Federal do Ceará, UFC [1998] e Graduado em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará, UECE [1994]. Publicou os livros de poesia Falas inacabadas – objeto e um poema, Um livro – Transparência (com Élida Tessler), Embrulho, Quando todos os acidentes acontecem, Jogo de varetas/As mãos, e os ensaios Entre percurso e vanguarda – Alguma poesia de Paulo Leminski, 55 começos Fazer lugar – a poesia de Ruy Belo

 

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Palavraria - livros a.

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24, sábado, Festipoa na Palavraria

Leitura | A melhor maneira de dizer tudo em 6 minutos
17h24 – CLÁUDIA TAJES

Sarau das 6
17h30 – JEFERSON TENÓRIO, GABRIELA SILVA e LÍGIA SÁVIO recebem CÍNTIA MOSCOVICH e MARCELINO FREIRE

Leitura | A melhor maneira de dizer tudo em 6 minutos
19h24 – ALTAIR MARTINS lê MARCELINO FREIRE

Mesa 6

19h30 – Escrita política, conversa de JOÃO SILVÉRIO TREVISAN e ALTAIR MARTINS. Mediação: MARCELINO FREIRE

 

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Palavraria - livros a.

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17
maio
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Vai rolar na Palavraria, nesta quarta, 21, Festipoa na Palavraria: Luísa Geisler, Wilson Freire, Lima Trindade e Reginaldo Pujol Filho; Paulo Ribeiro, Miró da Muribeca e Rodrigo Garcia Lopes

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

21, quarta, 18h: Festipoa na Palavraria

Mesa 3

18h30 – LUISA GEISLER, WILSON FREIRE, LIMA TRINDADE conversam sobre suas obras. Mediação: REGINALDO PUJOL FILHO. Lançamentos de “Única voz”, de Wilson Freire, e “O  retrato ou Um pouco de Henry James não faz mal a ninguém”, de Lima Trindade

luisa geislerLuisa Geisler nasceu em Canoas-RS, mas passa dois terços de seu tempo em Porto Alegre, estudando Relações Internacionais. Aos 19 anos de idade, ganhou o Prêmio SESC de Literatura de 2010 na categoria conto, pelo seu livro de estreia, Contos de mentira. No ano seguinte, repetiu a dose vencendo o prêmio de melhor romance com Quiçá. Em 2012 foi incluída na antologia Os melhores jovens escritores brasileiros, editada pela revista Granta. Foi a mais jovem autora selecionada para a coleção

wilson freireWilson Freire de Lima, nascido em São José do Egito, é médico, produtor cultural, poeta, cordelista, a única voz - wilson freireroteirista, cineasta e compositor. A única voz, seu mais recente livro, com edição artesanal em papelão feita pela Mariposa Cartonera, é uma ficção que se passa no período da ditadura. Em Recife começou a militância artística junto ao Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco (MEIPE) participando de encontros e recitais. Seu livro Por que mãe Morena? foi um dos que obtiveram maior visibilidade na época e os martelos agalopados ganhavam vida na recitação do poeta. É um compositor refinado e tem como um dos seus parceiros o multiartista Antonio Carlos Nóbrega.

LIMA TRINDADELima Trindade nasceu em Brasília e está radicado em Salvador desde 2002. É contista, romancista e editor da revista eletrônica Verbo 21.  Publicou os livros Todo o sol mais o Espírito Santo (2005), Supermercado da Solidão (2005) e Corações blues e serpentinas (2007). Ao ter seu nome incluído na antologia Geração Zero Zero: fricções em rede (2011), o escritor e crítico literário Nelson de Oliveira o considerou como um dos autores nacionais mais relevantes surgidos a partir do ano 2000. Participou ainda das coletâneas As baianas, com o conto A piriguete de Ondina, e 82 – uma copa, quinze histórias, com o conto Toda a arte do futebol. Temcapa_lima_trindade inédito o romance A cidade e os nomes. O  retrato ou Um pouco de Henry James não faz mal a ninguém  é  um  conto que transita em diversas tradições do gênero: relato de viagem, história de amor, realismo mágico e crônica de costumes… além de costurar fatos históricos e ficção. “Seria o encontro e o confronto de culturas. A história começa com dois brasileiros em Portugal. Por isso a brincadeira com o subtítulo [Um pouco de Henry James não faz mal a ninguém], pois o atrito entre o velho e o novo era um de seus principais temas. De uma maneira ou de outra isso acaba se referindo à forma”.

REGINALDO PUJOL F 02Reginaldo Pujol Filho, escritor portoalegrense, tem dois livros de contos publicados, Azar do Personagem e Quero ser Reginaldo Pujol Filho e é o organizador da antologia Desacordo ortográfico. Mantem o blog Por causa dos elefantes.

 

Leituras de poemas e lançamentos

20h – PAULO RIBEIRO, MIRÓ DE MURIBECA e RODRIGO GARCIA LOPES participam de leituras e lançam os livros “O passo do socorro”, “Miró até agora” e “Estúdio realidade”.

 

PAULO RIBEIRO Paulo Ribeiro: Doutor em Letras pela PUC-RS, jornalista, leciona na Universidade de Caxias do Sul. Estreou em 1989 com o romance Glaucha. Recebeu o Prêmio Henrique Bertaso por Vitrola dos Ausentes, melhor narrativa longa, em 1994, ano em que a mesma novela foi indicada para o Prêmio Açorianos de Literatura. Da estreia até o presente, além manter coluna de crônicas no jornal Pioneiro de o passo do socorroCaxias do Sul, vem consolidando sua obra – que soma 15 livros – em publicações individuais e coletivas com novelas, contos, crônicas e ensaios. Com ilustrações do próprio autor, o fio condutor de ‘O Passo do Socorro’ é o movimento que há entre o cotidiano (passo) e um possível sentido para a vida (socorro). “O socorro é a poesia. Ela vem para nos salvar. É o que sobra dessa trajetória, porque precisamos de alguma razão para estarmos aqui. E quem nos dá essa razão é a poesia”, enfatiza. Conforme Paulo, as gravuras do livro reforçam a reprodução do cotidiano que há por detrás do movimento da escrita. “Quando eu dou esse impulso, eu estou representando. Os poemas e as gravuras são uma representação da realidade”.

miró da muribecaMiró da Muribeca nasceu em 1962 no Recife, no bairro da Encruzilhada. Morador da Muribeca, escreve desde 1985 e tem 7 livros lançados:  Que descobriu azul anil (1985), Ilusão de ética (1993), Entrando pra fora e saindo pra miró até agoradentro (1995), Quebra a direita segue a esquerda e vai em frente (1997), São Paulo eu te amo mesmo andando de ônibus (2001), Poemas pra sentir tesão ou não (2002), Pra não dizer que não falei de flúor (2004). Costuma apresentar recitais por todas as esquinas.

 

rodrigo_garcia_lopesRodrigo Garcia Lopes (Londrina, PR) é poeta, compositor, tradutor e jornalista. É autor dos livros de poemas Solarium (1994), Visibilia (1996), Polivox (2001), Poemas seleciados (2001) e Nômade (2004). É Mestre em Humanidades Interdisciplinares pela Arizona State University, com tese sobre os romances de William Burroughs, e Doutor em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina, com tese sobre a poeta e filósofa modernista norte-ameriana Laura Riding. EM 1997 lançou Vozes & Visões: Panorama da Arte e Cultura Norte-Americanas Hoje, com 19 entrevistas com personalidades da cultura e literatura norte-americana. Como tradutor, publicou Sylvia Plath: Poemas (1990) e Iluminuras: Gravuras Coloridas, de Arthur Rimbaud (1994), ambos com Maurício Arruda Mendonça. Em 2004 traduziu e organizou os livros Minscapes: Poemas de Laura Riding (2004), O navegante (do anônimo anglo-saxão, 2004). Em 2005 publicou Leaves of Grass/Folhas de relva, de Walt Whitman e, em 2007, Ariel, de Sylvia Plath (com Cristina Macedo). Músico e compositor, em 2001 lançou o CD Polivox (independente) e nos anos seguintes se apresentou com show homônimo em várias capitais brasileiras. De 2006 a 2008 foi professor do departamento de Romance Languages da Universidade da Carolina do Norte-Chapel Hill (Estados Unidos). Em 2013 lançou seu segundo CD, Canções do Estúdio Realidade. Há onze anos edita, com Marcos Losnak e Ademir Assunção, a revista de arte e literatura Coyote. estúdio realidade = rodrigo garcia lopes“Assaltem o Estúdio Realidade e retomem o universo” – a frase de William Burroughs dá o título para o novo livro de poemas de Rodrigo Garcia Lopes. Repleto de experimentações intertextuais, Estúdio realidade reúne poemas intensos e marcantes, nos quais toma corpo uma vibrante sinfonia de estilos, dicções, ritmos e formas. “Estúdio Realidade”, “Vórtex”, “Pensagens” , “Quarto Escuro” e “24 Aforismos Sobre Poesia” são as seções em que a obra se divide, e na qual Rodrigo Garcia Lopes explora diversas formas poéticas –como o poema em prosa, o epigrama, o oríkì africano,o haicai, o poema visual. Intercalando polifonias e múltiplos sentidos, estes versos se destacam pela heterogeneidade – numa obra que se destaca pela singularidade e pelo olhar sensível do autor.

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