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31, sexta, 19h: Feira Além da Feira – Dia D – Dia Drummond, com Pedro Gonzaga, Diego Grando e Diego Petrarca. Mediação de Carla Osório
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Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira (MG), em 1902. Um dos mais importantes poetas brasileiros de todos os tempos e um dos grandes nomes da poesia internacional do século XX, estreou na literatura em 1930, com os versos de Alguma poesia, e nos cinquenta anos seguintes publicou diversas obras fundamentais em verso e prosa, como Sentimento do mundo, A rosa do povo, Contos de aprendiz e muitos outros. Consagrado, estudado e admirado por leitores de todas as idades, Drummond morreu no Rio de Janeiro em 1987, aos 84 anos.
Diego Grando nasceu em Porto Alegre, em 1981. Publicou Desencantado Carrossel (2008), o livreto 25 Rua do Templo (2010) e Sétima do Singular (2012). É formado em Letras na UFRGS e possui mestrado em Escrita Criativa pela PUCRS.
Pedro Gonzaga nasceu em Porto Alegre em 1977, é tradutor, músico, escritor e radialista. Graduou-se em 1998 em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e possui mestrado em Letras pela mesma Universidade (2008). Em 2011 publicou Última temporada, seu primeiro livro de poemas, tendo anteriormente publicado Cidade Fechada (2004) e Dois andares acima(2007), ambos os livros de contos. Gonzaga traduz principalmente do inglês, sendo atualmente um dos principais tradutores no Brasil do escritor norte-americano Charles Bukowski, de quem traduziu sete obras. Pedro Gonzaga é também professor de latim, além de apresentar o programa de jazz e MPB “Música para adultos” na Rádio Elétrica de Porto Alegre. É membro da banda de jazz Chico Trio, onde toca saxofone.
Diego Petrarca nasceu em Porto Alegre em 20 de março de 1980. Mestre em Teoria Literária – Escrita Criativa. Publicou três livros independentes: Nova Música Nossa (crônicas) 1998, Mesmo (poesia) 2003, Via Cinemascope (poesia) 2004, e uma edição-xeróx, Banda (poesia) 2002. Premiado em concursos literários. Integrou mais de 11 antologias por editora convencional. Publicou textos e poemas em jornais e revistas. Trabalha em projetos literários: leitura em público, produção de eventos e jornalismo literário. É professor de literatura e ministra oficinas literárias em órgãos de cultura em Porto Alegre.
Carla Osório é sócia-proprietária da Palavraria.
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Mediação de Carla Osório
07 de julho de 2014, segunda-feira, 19h
O processo é um romance que conta a história de Josef K., personagem que acorda certa manhã e, sem motivos conhecidos, é preso e sujeito a longo e incompreensível processo por um crime não revelado. A história de Josef K. atravessa os anos sem perder nada do seu vigor. Ao contrário, a banalização da violência irracional no século XX acrescentou a ela o fascínio dos romances realistas. Na sua luta para descobrir por que o acusam, por quem é acusado e que lei ampara a acusação, K. defronta permanentemente com a impossibilidade de escolher um caminho que lhe pareça sensato ou lógico, pois o processo de que é vítima segue leis próprias: as leis do arbítrio.
Franz Kafka nasceu em 3 de julho de 1883 na cidade de Praga, Boêmia (hoje República Tcheca), então pertencente ao Império Austro-Húngaro. Era o filho mais velho de Hermann Kafka, comerciante judeu, e de sua esposa Julie, nascida Löwy. Estudou em sua cidade natal, formando-se em direito em 1906. Trabalhou como advogado, a princípio na companhia particular Assicurazioni Generali e depois no Instituto de Seguros contra Acidentes do Trabalho. Duas vezes noivo da mesma mulher, Felice Bauer, não se casou. Em 1917, aos 34 anos de idade, sofreu a primeira hemoptise de uma tuberculose que iria matá-lo sete anos mais tarde. Alternando temporadas em sanatórios com o trabalho burocrático, nunca deixou de escrever, embora tenha publicado pouco e, já no fim da vida, pedido inutilmente ao amigo Max Brod que queimasse seus escritos. Viveu praticamente a vida inteira em Praga, exceção feita ao período de novembro de 1923 a março de 1924, passado em Berlim, longe da presença esmagadora do pai, que não reconhecia a legitimidade de sua carreira de escritor. A maior parte de sua obra – contos, novelas, romances, cartas e diários, todos escritos em alemão – foi publicada postumamente. Kafka faleceu em um sanatório perto de Viena, Áustria, no dia 3 de junho de 1924, um mês antes de completar 41 anos de idade. Seu corpo foi enterrado no cemitério judaico de Praga. Quase desconhecido em vida, o autor de O processo, Na colônia penal, A metamorfose e outras obras-primas da prosa universal é considerado hoje – ao lado de Proust e Joyce – um dos maiores escritores do século XX.
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Clube de Leitura Penguim/Companhia das Letras – Palavraria
Inscrições gratuitas
O Clube de Leitura reúne, preferencialmente na primeira segunda-feira de cada mês, pessoas interessadas em ler e trocar idéias sobre obras da literatura clássica e contemporânea.
A primeira reunião foi em novembro de 2012, e desde então mais de uma dezena de livros já foram enfocados.
Em cada reunião os participantes escolhem as obras a serem discutidas nos próximos encontros e os respectivos mediadores, que serão sempre alternados.
Os participantes do Clube de Leitura terão um desconto de 10%, ao adquirirem na Palavraria os livros destinados à discussão.
Informações e inscrições na Palavraria
Rua Vasco da Gama, 165 – 51 3268 4260 – de segunda à sexta das 11 às 21h
ou pelo email palavraria@palavraria.com.br.
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Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira (MG), em 1902. Um dos mais importantes poetas brasileiros de todos os tempos e um dos grandes nomes da poesia do século XX em qualquer idioma, estreou na literatura em 1930, com os versos de Alguma poesia, e nos cinquenta anos seguintes publicou diversas obras fundamentais em verso e prosa, como Sentimento do mundo, A rosa do povo, Contos de aprendiz e muitos outros. Consagrado, estudado e admirado por leitores de todas as idades, Drummond morreu no Rio de Janeiro em 1987, aos 84 anos.
Gabriela Silva. Tem literatura no seu DNA. Desde a infância convive com homens e deuses e as histórias que lhe contam. É formada em Letras, estuda o mal e a morte na literatura e todas as teorias conspiratórias e literárias. É doutoranda em Teoria da Literatura na PUCRS, tendo como foco a construção da personagem. Idealizadora e apresentadora (com Lígia Sávio, Jeferson Tenório e Jaqueline Bohn Donada) do Sarau das Seis, programa de leituras e comentários sobre literatura apresentado mensalmente na Palavraria desde 2011.
Pedro Gonzaga é músico, tradutor e escritor. Já verteu para o português nomes como Conan Doyle, Patricia Highsmith, Raymond Chandler e Charles Bukowski. É autor do livro de contos Cidade Fechada (2004), Editora Leitura XXI. Em 2007, lançou seu segundo livro, também de contos, chamado Dois Andares: Acima!, Editora Novo Século. Participou ainda de diversas coletâneas digitais e impressas.
Carla Osório é sócia-proprietária da Palavraria.
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Feira Além da Feira é um evento paralelo à Feira do Livro de Porto Alegre, com diversas atrações gratuitas reunindo grandes nomes da literatura no Rio Grande do Sul – debates, oficinas, saraus, cursos e outros – em algumas das mais simpáticas livrarias de Porto Alegre. A organização do evento é de Gabriela Silva, Jeferson Tenório, Eduardo Cabeda, Robertson Frizero, Carla Osorio e FestiPoa Literária! As parcerias e apoios: As parcerias e apoios: Palavraria Livros & Cafés, Livraria Bamboletras, Sapere Aude Livros, Petit Dalí, Veredas Literárias, Casa de Cultura Mário Quintana e Festipoa Literária! Veja programação completa aqui.
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De 31 de outubro a 15 de novembro de 2013
Uma programação que privilegie a literatura em tempos de Feira do Livro. É com essa ideia que está sendo lançado em 2013 o evento FEIRA ALÉM DA FEIRA. Reunindo grandes nomes da literatura no Rio Grande do Sul, entre escritores, tradutores e estudiosos de literatura, o evento reunirá debates, cursos, oficinas, saraus e outras tantas atividades em torno da literatura, tendo como palco livrarias que não estão presentes na Praça da Alfândega nesses dias de Feira do Livro, mas que apoiam a literatura continuamente ao longo do ano.
A criadora e coordenadora do evento, Gabriela Silva – que assina com a Breviário Cursos a curadoria -, diz que a intenção era reunir os agitadores culturais que trabalham continuamente com a literatura e reunir em um evento que acontecesse em paralelo à Feira do Livro, mas não como um contraponto ou protesto, e sim para dar à literatura o protagonismo que o evento da Praça da Alfândega aos poucos lhe foi tirando.
Na organização do evento estão Gabriela Silva, Jeferson Tenório, Robertson Frizero, Eduardo Cabeda, Carla Osório e Fernando Ramos.
Os eventos do Feira Além da Feira 2013 são gratuitos. Para as oficinas e cursos, pede-se inscrição prévia pelo site da Breviário, na seção INSCRIÇÕES, e a taxa de R$ 5,00 (cinco reais) recolhida no local para a emissão de certificados. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.
Locais:
Palavraria – Livros & Cafés
Rua Vasco da Gama, 165 – Bom Fim
Telefone 51 3268 4260
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Rua General Lima e Silva, 776 – Loja 03 – Cidade Baixa
Telefone 51 3221 8764
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Rua Lopo Gonçalves, 33 – Lojas 1 e 2 – Cidade Baixa
Teleone: 51 3221-0203
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Petit Dali Art – Food – Bar
Rua Vasco da Gama, 52 – Bom Fim
Telefone: 51 3092 0080
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Casa de Cultura Mário Quintana
Rua dos Andradas, 736 – Centro
Telefone 51 3221 7147
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Parque da Redenção
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Apoio: Palavraria Livros & Cafés, Livraria Bamboletras, Sapere Aude Livros, Petit Dalí, Vereda Literária, Jornal Vaia e Festipoa Literária
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A partir deste mês, Andrea Camilleri– criador do Comissário Montalbano – tem uma CLAC mensal na Palavraria.
A Palavraria sempre abrigou grupos de leitores de todos os gêneros literários. Agora ganhou mais um, específico, policialesco: a CLAC, Cambada de Leitores de Andrea Camilleri. O pretexto para os encontros da CLAC é a admiração pelo genial autor e seu humano personagem, o Comissário Montalbano. A intenção é reunir os fãs e atrair novos interessados nas aventuras do Montalbano e seus chefiados na delegacia de Vigàta.
As pautas da CLAC serão propostas de uma reunião para outra: pode ser um determinado livro, um conto qualquer, um dos personagens (imaginem tratar do Catarella ou abordar a Lívia). Haverá espaço para depoimentos, leitura ao vivo, papo em torno da tradução, curiosidades sobre o escritor etc. Enfim, tudo sobre o prazer de acompanhar um sucesso internacional (quase 30 livros e 25 filmes da série televisiva italiana, exibida em mais de 60 países, menos aqui).
E a idéia prática final: cobrar da Editora Record os próximos lançamentos – já são 12 livros em atraso, baita descompasso com a satisfação dos leitores em outros idiomas. A partir da primeira reunião coletiva (os fãs de outros policiais são bem-vindos), entra no ar o blog da CLAC, com a programação da cambada, divulgação de resenhas, links, atualidades sobre Andrea Camilleri.
Ah, claro que a Palavraria já estocou exemplares.
Anfitriões: Carla Osório (Palavraria), Cláudio Levitan (desenhista/músico), Edgar Vasques (cartunista/ chargista/pai do Rango), Ernani Ssó (escritor/ tradutor), Fraga (jornalista/humorista/coordenador da CLAC)
O que: Papos em torno dos casos do Comissário Montalbano
Quando: Quarta-feira, dia 16/10, das 18:30 às 21h
Onde: Palavraria, Vasco da Gama/165, fone 3268 4260
Quanto: Evento gratuito, aberto a quem aparecer
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Nascido em Porto Empedocle (Agriento) em 1925, Andrea Camilleri trabalhou por muito tempo como roteirista e diretor de teatro e televisão, produzindo os famosos seriados policiais do comissário Maigret e do tenente Sheridan. Estreou como romancista em 1978. A consagração, porém, viria apenas no início dos anos 1990, quando publicou A forma da água, primeiro caso do comissário Salvo Montalbano. Desde então recebeu alguns dos principais prêmios literários italianos e tornou-se sucesso de público e crítica em todos os países onde foi lançado, com mais de 3 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
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03 de junho de 2013, segunda-feira, 19h
Na Palavraria
O consagrado escritor Arturo Pérez-Reverte, autor de um dos maiores best-sellers da Europa – a série do Capitão Alatriste -, traz neste O pintor de batalhas um profundo “romance de idéias”. A história começa em pleno retiro de um ex-fotógrafo de guerra, o espanhol Andrés Faulques, que depois de trinta anos de carreira de sucesso abandonou as câmeras para dedicar-se à pintura de um grande mural em que tenta representar aquilo que escapou às suas lentes: a essência da guerra. Logo seu isolamento é interrompido pela chegada de um visitante inesperado, Ivo Markovic, ex-combatente croata que ele fotografou, e cujo retrato se tornaria símbolo internacional da resistência. O que Faulques não sabe é que essa foto teve conseqüências terríveis para o fotografado, e a única coisa que o manteve vivo foi a idéia de se vingar do fotógrafo.
Os encontros dos dois personagens e seus diálogos tensos diante da pintura em curso logo se revelam o fio condutor do romance, ao qual se entrelaça o da memória do pintor. Com essa matéria, Pérez-Reverte, ele próprio ex-fotógrafo de guerra, construiu seu romance mais reflexivo e autobiográfico. Uma obra que, sem decepcionar seu público afeito às grandes aventuras, trabalha com sofisticada maestria questões fulcrais da condição humana contemporânea.
O pintor de batalhas venceu o prêmio Vallombrosa Gregor von Rezzori de 2008.
Arturo Pérez-Reverte nasceu em Cartagena, Espanha, em 1951. Foi jornalista correspondente de guerra e, em 1994, abandonou sua carreira para se dedicar exclusivamente à literatura. Seus livros já foram traduzidos para mais de vinte e nove idiomas, e alguns foram adaptados para o cinema. A série As aventuras do Capitão Alatriste vendeu mais de 4,5 milhões de livros na Espanha. Sempre polêmico, escreve artigos na revista dominical XLSemanal. Neles critica com dureza a sociedade espanhola, a igreja católica, o sistema financeiro internacional, a precariedade laboral juvenil, o feminismo radical, o separatismo basco e catalão, a linguagem politicamente correta, o terrorismo da ETA, entre outros temas.
Site oficial do autor: www.perezreverte.com
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Clube de Leitura Penguim/Companhia das Letras – Palavraria
Inscrições gratuitas
O Clube de leitura reúne, preferencialmente na primeira segunda-feira de cada mês, pessoas interessadas em ler e trocar idéias sobre obras da literatura clássica e contemporânea.
A primeira reunião foi em novembro de 2012, e discutiu o livro Terra Sonâmbula, de Mia Couto. Já foram enfocados Se um viajante numa noite de inverno (Italo Calvino), Caixa preta (Amoz Oz), Jacob, o mentiroso (Jurek Becker), Barba ensopada de sangue (Daniel Galera), A ausência que seremos (Héctor Abad) e Risíveis amores (Milan Kundera).
Em cada reunião os participantes escolhem as obras a serem discutidas nos próximos encontros e os respectivos mediadores, que serão sempre alternados.
Os participantes do Clube de Leitura terão um desconto de 10%, ao adquirirem na Palavraria os livros destinados à discussão.
Informações e inscrições na Palavraria
Rua Vasco da Gama, 165 – 51 3268 4260 – de segunda à sexta das 11 às 21h
ou pelo email palavraria@palavraria.com.br.
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Confesso que ainda não arrumei minha biblioteca. Os dias quentes do verão porto-alegrense e desse inverno que não me deixam sentir frio me dão um desânimo de dar dó.
Mas aconteceram coisas interessantes. Procurava um livro já há algum tempo, Medo dos Espelhos, do Tariq Ali, e de repente ele resolveu dar as caras. Sem mais nem menos era o primeiro livro da primeira pilha e eu nem tinha reparado.
Esse fato me lembrou uma animação que está na internet, cujo nome é The Joy of Books, e começa quando o livreiro fecha a porta da livraria e os livros ganham vida, passeiam pelas estantes, mudam diversas vezes de lugar, dançam e quando amanhece o dia voltam a normalidade com que nós, humanos, estamos habituados. Desconfio que alguns livros se apaixonam e ou tornam-se amigos e, por isso, não voltam ao lugar onde o livreiro os deixou. Como já encontrei Crime e Castigo na estante de História, imagino que Dostoiévski ou Raskolnikolv tenham tido uma certa curiosidade histórica.
Aqueles que pensam que os livros são meros objetos inanimados, tenho que dizer que se enganam redondamente. Livros são encontrados quando não os estamos buscando e teimam em se esconder quando os queremos obsessivamente. Suspeito que tenham um prazer em nos ver procurando-os, pensando que nunca mais iremos vê-los, desesperados porque aquela edição é especial (afetiva ou materialmente) para logo em seguida se apresentarem, quase com um sorriso na capa, dizendo: estou aqui e não te abandonei.
Costumo dizer para alguém que entra na Palavraria para dar uma “olhadinha”, que são os livros que nos escolhem e não o contrário. Quem de nós não chegou cheio de razão para comprar um determinado livro e de repente, por um motivo inexplicável, leva outro, que sequer fazia parte da eterna lista que todos nós leitores temos, na mente ou no papel.
No Cemitério dos Livros Esquecidos (lugar situado em Barcelona nos romances A Sombra do Vento e Jogo do Anjo, de Zafón) o leitor iniciado pelo livreiro Sempere caminha por estantes intermináveis até que um livro o escolha, e este livro o leitor se compromete a não deixar que seja destruído. Um dos aspectos interessantes nesses dois livros é que o leitor se perde no labirinto de estantes, encantado com as milhares de possibilidades e leva um só livro. Com os amigos e os amantes também acontece o mesmo. Quantas pessoas conhecemos todos os dias e por quantas nos apaixonamos? Quem escolhe quem e por que critrérios?
Por que escolhemos um livro em uma estante e não outro? Quem escolhe quem?
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Carla Osório é sócia-proprietária da Palavraria.
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