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23, sábado, 18h: Lançamento do livro Contos soturnos – vol. I, de Eduardo Chaves Laurent.
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18h30: Mesa 3 – Bate-papo com as artistas Ana Terra, Erica Maradona e Carla Pilla. Mediação de Fabriano Rocha
19h30: A Cidade dos piratas – conversa com Pilar Prado e Otto Guerra
20h: Mesa 4 – Corpo-ficção-poesia-corpo-movimento, com Ismael Caneppele, Carina Sehn e Gabriel Pardal. Mediação de Natasha Centenaro
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8, sexta, 19h: Bate-papo sobre o livro O pescador de ovelhas, de Cláudio Noronha. Com o autor, Ana Mariano, Rafael Ban-Jacobsen e Henrique de Freitas Lima.
Cláudio Corrêa Noronha nasceu em Porto Alegre, em 1951. Graduado em Economia pela UFRGS, de 1974 a 1976 cursou o Mestrado em Desenvolvimento Agrícola pelo IEDES/Université de Paris I – Sorbonne. Posteriormente, lecionou na PUC-RS até 1980. Trabalhou em diversas empresas, prestou consultorias e, em paralelo, exerceu atividades como produtor rural, tendo vivido em Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, e em Posse, Goiás.Voltou a estudar e, em 2015, conclui MBA na Fundação Getúlio Vargas.
O autor produziu seus contos ao longo dos últimos cinco anos. Para Noronh, a escrita é um exercício constante e além dos contos, tem colaborado com artigos para jornais do Interior do Estado e blogs, como o Via Política.
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Em “Olhares Avessos”, está presente um caleidoscópio da vida. Seja nas narrativas regionais produzidas pela escrita telúrica de Maria Cristina; na abordagem crua de dramas humanas cosmopolitas de Isabelle; no peso das vidas solitárias retratadas por Cláudia; através de personagens conformados e sobreviventes de Angela;na visão romântica de Laura, em sua concepção poética e esperançosa; ou, seja, finalmente, no viés bem humorado e fantástico, presente nos contos da Luiza.
As autoras:
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Este livro de Aldyr Garcia Schlee retoma, em quinze contos exemplares, a constante e característica preocupação desse premiado e reconhecido autor com o tempo que passa – e se perde e se ganha – na vida e em seu mundo literário (o da fronteira brasileiro-uruguaia sobre o rio Jaguarão). Nestes contos, Schlee se debruça sobre o que foi: aquilo que foi e já não é, aquilo que simplesmente deixou de ser; mas, o que lhe interessa contar e conta é o que foi e já não será, que é mais que passado: é aquilo que não pode mais ser, que perdeu a razão de ser, a finalidade de ser, e que não adianta ser – porque está definitivamente perdido por falta de serventia ou de utilidade ou de atualidade. Assim, estes contos, Schlee os compõem entre o que fica e se perde como memória; e entre o que se perde e o que fica como imaginação.
Aldyr Garcia Schlee (Jaguarão, 22/11/1934) é escritor, jornalista, tradutor, desenhista e professor universitário. Doutor em Ciências Humanas, publicou vários livros de contos e participou de antologias, de contos e de ensaios. Alguns livros seus foram primeiramente publicados no Uruguai pela Ediciones de la Banda Oriental. Traduziu a importante obra Facundo, do escritor argentino Domingos Sarmiento, fez a edição crítica da obra do escritor pelotense João Simões Lopes Neto. Foi professor de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas – UFPel, por mais de trinta anos, onde foi também pró-reitor de Extensão e Cultura.
É torcedor do Brasil de Pelotas, clube que chegou a ser tema do conto “Empate”, publicado em “Contos de futebol”. Criou o uniforme verde e amarelo da seleção brasileira de futebol, mais conhecido como Camisa Canarinho. Recebeu duas vezes o prêmio da Bienal de Literatura Brasileira e foi cinco vezes premiado com o Prêmio Açorianos.
Aldyr Garcia Schlee, que atualmente vive em um sítio em Capão do Leão, município vizinho de Pelotas, é convidado destaque da Jornada Literária de Passo Fundo, com sua obra original e singular como o mais destacado autor brasileiro de linguagem de fronteira. Aliás esse é o tema de suas palestras agendadas, a convite, em março de 2014 na Université de Paris Sorbonne Nouvelle, Université de Rennes e Maison de l’Amerique Latine em Paris.
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