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De 28 de julho a 02 de agosto de 2014
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31, quinta, 19h: Lançamento da revista Teorema 24
Neste número:
– Fernando Oriente disseca A Pele de Vênus, mais uma provocação de Roman Polanski;
– Ivonete Pinto pensa O Ato de Matar, o documentário-sensação de 2013 Joshua Oppenheimer;
– Eduardo Wannmacher viaja no Expresso do Amanhã, a nova fantasia de Bong Joon-ho;
– Marcus Mello encara Cães Errantes, o último – mesmo! – assombro de Tsai Ming-liang;
– Marcelo Miranda visita The Canyons, a comentada parceria entre os comportados Paul Schrader e Lindsay Lohan;
– Christian Petermann se surpreende com o venezuelano Pelo Malo, de Mariana Rondón;
– Fabiano de Souza se deslumbra com um dos filmes brasileiro mais bem cotados dos últimos anos: O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra;
– Orlando Margarido analisa o premiado Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro;
– Gabriel Carneiro traz de volta o injustamente pouco visto Quando Eu Era Vivo, de Marco Dutra;
– Emiliano Cunha relembra Os Dias com Ele, de Maria Clara Escobar;
– Giordano Gio repassa as Sete Ondas Verdes Espumantes, de Cacá Nazario e Bruno Polidoro;
– Milton do Prado revê Um Corpo que Cai, o clássico filme de Alfred Hitchcock eleito o melhor filme de todos os tempos pela Sight&Sound.
A entrevista super especial é com o crítico e teórico Raymond Bellour, autor de Entre-Imagens e L’analyse du Film. Bellour foi entrevistado por Fabiano de Souza, Flavio Guirland e Cristiane Freitas durante o congresso da Socine de 2013.
E ainda três homenagens:
– Enéas de Souza pensa o cinema de Eduardo Coutinho, desaparecido em fevereiro deste ano, e ainda a importância de Alain Resnais, que nos deixou em março;
– A talentosa Janaína Janaina Kremer lembra da sua relação com o colega de ofício Philip Seymour Hoffman.
Esta edição de Teorema é dedicada ao colega e amigo João Carlos Sampaio, crítico baiano que nos deixou precocemente esse ano. A crítica brasileira certamente fica mais sem graça sem a presença e o pensamento sempre vibrante de João.
O QUÊ: Lançamento da Teorema 24.
QUANDO: quinta, 31 de julho de 2014, a partir das 19h.
ONDE: Palavraria Livros (rua Vasco da Gama, 165, Porto Alegre)
QUANTO: a revista custa 10 reais.
POR QUÊ: porque a revista está ótima, o lançamento é sempre uma bela oportunidade
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01, sexta, 19h30: O mel do melhor de Wally Salomão, bate-papo e leituras de poemas de Wally, com os poetas e músicos Ricardo Silvestrin, Diego Petrarca, Ricardo Pavao Pereira e Thiago Pirajira. Promoção da Festipoa Revisitada/Jornal Vaia.
Waly Dias Salomão (Jequié, 3 de setembro de 1943 – Rio de Janeiro, 5 de maio de 2003) foi um poeta brasileiro. Era filho de sírio com uma sertaneja, formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia em 1967, mas nunca exerceu a profissão. Cursou a Escola de Teatro da mesma universidade (1963-1964) e estudou inglês na Columbia University, Nova York (1974-1975). Na década de 1960 participou do movimento tropicalista, Foi também uma figura importante da contracultura no Brasil, nos anos 1970. Atuou em diversas áreas da cultura brasileira. Seu primeiro livro foi Me segura qu’eu vou dar um troço, de 1972. Em 1997, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura com o livro de poesia Algaravias. Seu último livro foi Pescados Vivos, publicado em 2004, após sua morte.
Foi letrista de canções de sucesso, como Vapor Barato, em parceria com Jards Macalé. Amigo do poeta Torquato Neto, editou seu único livro, Os Últimos Dias de Paupéria, lançado postumamente. Suas canções foram intérpretadas por Maria Bethânia, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto, Gal Costa e O Rappa, entre outros.
Nos anos 1990, Waly Salomão dirigiu dois discos da cantora carioca Cássia Eller: Veneno AntiMonotonia (1997) e Veneno Vivo (1998).
Trabalhou no Ministério da Cultura, como Secretário Nacional do Livro, na gestão de Gilberto Gil, no início de seu mandato. Uma de suas propostas era a inclusão de um livro na cesta básica dos brasileiros.
Em 2003 atuou como personagem principal no filme Gregório de Mattos, sob a direção de Ana Carolina. O filme narra a vida do poeta Gregório de Mattos, na Bahia do século XVII. Com sua obra, o poeta anuncia o perfil tenso e dividido do povo brasileiro e satiriza os poderosos da época, que passam a combatê-lo até transformar sua vida em um verdadeiro inferno.
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02, sábado, 17h: Lançamento do livro Loja de conveniências, romance de Guilherme Smee (Não Editora)
Como um romance erótico às avessas, Loja de conveniências é a história de um jovem que se deixa levar pela inércia até o momento em que é abordado por uma garota, que se dispõe a fazer dele seu “projeto pessoal”. Ante a expectativa da chegada do namorado dela, seu mundo vai se modificando aos poucos, e passa a viver num pós-apocalipse emocional. Com personagens que vagam sempre isolados e devastados, colocam-se em discussão o amor, o sexo e a culpa pelas escolhas que são (ou deixam de ser) feitas.
Guilherme Smee nasceu em Erechim, em 1984. É escritor, publicitário, roteirista e quadrinista. Publicou contos na coletânea Ficção de polpa e corroteirizou o premiado curta-metragem Todos os balões vão para o céu. Em 2012, lançou o livro de contos Vemos as coisas como somos pelo IEL-RS. Loja de conveniências marca sua estreia na narrativa longa.
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