Arquivo para julho \31\America/Sao_Paulo 2014

31
jul
14

Vai rolar na Palavraria, nesta sexta, 01, O mel do melhor de Wally Salomão, bate-papo e leituras de poemas de Wally, com os poetas e músicos Ricardo Silvestrin, Diego Petrarca, Ricardo Pavao Pereira e Thiago Pirajira. Promoção da Festipoa Revisitada/Jornal Vaia.

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

 

01, sexta, 19h30: O mel do melhor de Wally Salomão, bate-papo e leituras de poemas de Wally, com os poetas e músicos Ricardo Silvestrin, Diego Petrarca, Ricardo Pavao Pereira e Thiago Pirajira. Promoção da Festipoa Revisitada/Jornal Vaia.

MINISTÉRIO DA CULTURA / SECRETÁRIO / WALY SALOMÃO

Waly Dias Salomão (Jequié, 3 de setembro de 1943 – Rio de Janeiro, 5 de maio de 2003) foi um poeta brasileiro. Era filho de sírio com uma sertaneja, formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia em 1967, mas nunca exerceu a profissão. Cursou a Escola de Teatro da mesma universidade (1963-1964) e estudou inglês na Columbia University, Nova York (1974-1975). Na década de 1960 participou do movimento tropicalista, Foi também uma figura importante da contracultura no Brasil, nos anos 1970. Atuou em diversas áreas da cultura brasileira. Seu primeiro livro foi Me segura qu’eu vou dar um troço, de 1972. Em 1997, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura com o livro de poesia Algaravias. Seu último livro foi Pescados Vivos, publicado em 2004, após sua morte.

Foi letrista de canções de sucesso, como Vapor Barato, em parceria com Jards Macalé. Amigo do poeta Torquato Neto, editou seu único livro, Os Últimos Dias de Paupéria, lançado postumamente. Suas canções foram intérpretadas por Maria Bethânia, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto, Gal Costa e O Rappa, entre outros.

Nos anos 1990, Waly Salomão dirigiu dois discos da cantora carioca Cássia Eller: Veneno AntiMonotonia (1997) e Veneno Vivo (1998).

Trabalhou no Ministério da Cultura, como Secretário Nacional do Livro, na gestão de Gilberto Gil, no início de seu mandato. Uma de suas propostas era a inclusão de um livro na cesta básica dos brasileiros.

Em 2003 atuou como personagem principal no filme Gregório de Mattos, sob a direção de Ana Carolina. O filme narra a vida do poeta Gregório de Mattos, na Bahia do século XVII. Com sua obra, o poeta anuncia o perfil tenso e dividido do povo brasileiro e satiriza os poderosos da época, que passam a combatê-lo até transformar sua vida em um verdadeiro inferno.

 

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Palavraria - livros a.

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31
jul
14

Vem aí, na Palavraria, a partir de 16 de agosto: Os clássicos na Palavraria – Módulo II, curso de literatura com Gabriela Silva.

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Cursos 2014

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Os clássicos na Palavraria,
curso de literatura com a professora Gabriela Silva.

A partir de 16 de agosto, aos sábados, das 10h30 às 12h.
Investimento: R$ 180, 00 (em dinheiro ou cheque)

INSCRIÇÕES ABERTAS

clássicos na palavraria módulo 2

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gabriela silva 02A ministrante: Gabriela Silva é doutora em Teoria da Literatura (PUCRS), professora de literatura e ministra cursos e oficinas em diversos locais.

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31
jul
14

Vem aí, na Palavraria, a partir de 13 de agosto: Oficina de Escrita Criativa – Módulo Avançado, com Pedro Gonzaga

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Cursos 2014
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Oficina de escrita criativa – Módulo Avançado
(para quem já tem experiência)

com o professor e escritor Pedro Gonzaga

INSCRIÇÕES ABERTAS

A partir de 13 de agosto, às quartas-feiras, a partir das 19h45

Investimento: R$ 240,00 mensais

  • Textos livres
  • Exercícios dirigidos
  • Aperfeiçoamento técnico
  • Soluções criativas

 

pedro gonzagaPedro Gonzaga nasceu em Porto Alegre em 1977, é tradutor, músico, escritor e radialista. Graduou-se em 1998 em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e possui mestrado em Letras pela mesma Universidade (2008). Em 2011 publicou Última temporada, seu primeiro livro de poemas, tendo anteriormente publicado Cidade Fechada (2004) e Dois andares acima(2007), ambos os livros de contos. Gonzaga traduz principalmente do inglês, sendo atualmente um dos principais tradutores no Brasil do escritor norte-americano Charles Bukowski, de quem traduziu sete obras. Pedro Gonzaga é também professor de latim, além de apresentar o programa de jazz e MPB “Música para adultos” na Rádio Elétrica de Porto Alegre. É membro da banda de jazz Chico Trio, onde toca saxofone.

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31
jul
14

Vem aí, na Palavraria, a partir de 6 de agosto: Oficina de Escrita Criativa – Módulo 1, com Pedro Gonzaga

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Cursos 2014
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Oficina de escrita criativa – Módulo I – Fundamentos
(para iniciantes)

com o professor e escritor Pedro Gonzaga

INSCRIÇÕES ABERTAS

A partir de 06 de agosto, às quartas-feiras, a partir das 18h15

Investimento: R$ 240,00 mensais

escrita criativa I semestre 2

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pedro gonzagaPedro Gonzaga nasceu em Porto Alegre em 1977, é tradutor, músico, escritor e radialista. Graduou-se em 1998 em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e possui mestrado em Letras pela mesma Universidade (2008). Em 2011 publicou Última temporada, seu primeiro livro de poemas, tendo anteriormente publicado Cidade Fechada (2004) e Dois andares acima(2007), ambos os livros de contos. Gonzaga traduz principalmente do inglês, sendo atualmente um dos principais tradutores no Brasil do escritor norte-americano Charles Bukowski, de quem traduziu sete obras. Pedro Gonzaga é também professor de latim, além de apresentar o programa de jazz e MPB “Música para adultos” na Rádio Elétrica de Porto Alegre. É membro da banda de jazz Chico Trio, onde toca saxofone.

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29
jul
14

Vai rolar na Palavraria, nesta quinta, 31, Lançamento da revista Teorema 24

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

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31, quinta, 19h: Lançamento da revista Teorema 24

teorema 24

Neste número:

Fernando Oriente disseca A Pele de Vênus, mais uma provocação de Roman Polanski;
– Ivonete Pinto pensa O Ato de Matar, o documentário-sensação de 2013 Joshua Oppenheimer;
Eduardo Wannmacher viaja no Expresso do Amanhã, a nova fantasia de Bong Joon-ho;
Marcus Mello encara Cães Errantes, o último – mesmo! – assombro de Tsai Ming-liang;
Marcelo Miranda visita The Canyons, a comentada parceria entre os comportados Paul Schrader e Lindsay Lohan;
– Christian Petermann se surpreende com o venezuelano Pelo Malo, de Mariana Rondón;
– Fabiano de Souza se deslumbra com um dos filmes brasileiro mais bem cotados dos últimos anos: O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra;
– Orlando Margarido analisa o premiado Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro;
Gabriel Carneiro traz de volta o injustamente pouco visto Quando Eu Era Vivo, de Marco Dutra;
Emiliano Cunha relembra Os Dias com Ele, de Maria Clara Escobar;
Giordano Gio repassa as Sete Ondas Verdes Espumantes, de Cacá Nazario e Bruno Polidoro;
– Milton do Prado revê Um Corpo que Cai, o clássico filme de Alfred Hitchcock eleito o melhor filme de todos os tempos pela Sight&Sound.

A entrevista super especial é com o crítico e teórico Raymond Bellour, autor de Entre-Imagens e L’analyse du Film. Bellour foi entrevistado por Fabiano de Souza, Flavio Guirland e Cristiane Freitas durante o congresso da Socine de 2013.

E ainda três homenagens:

– Enéas de Souza pensa o cinema de Eduardo Coutinho, desaparecido em fevereiro deste ano, e ainda a importância de Alain Resnais, que nos deixou em março;
– A talentosa Janaína Janaina Kremer lembra da sua relação com o colega de ofício Philip Seymour Hoffman.

Esta edição de Teorema é dedicada ao colega e amigo João Carlos Sampaio, crítico baiano que nos deixou precocemente esse ano. A crítica brasileira certamente fica mais sem graça sem a presença e o pensamento sempre vibrante de João.

O QUÊ: Lançamento da Teorema 24.
QUANDO: quinta, 31 de julho de 2014, a partir das 19h.
ONDE: Palavraria Livros (rua Vasco da Gama, 165, Porto Alegre)
QUANTO: a revista custa 10 reais.
POR QUÊ: porque a revista está ótima, o lançamento é sempre uma bela oportunidade

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Palavraria - livros a

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29
jul
14

Programação de 28 de julho a 02 de agosto de 2014

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

De 28 de julho a 02 de agosto de 2014

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31, quinta, 19h: Lançamento da revista Teorema 24

teorema 24

Neste número:

Fernando Oriente disseca A Pele de Vênus, mais uma provocação de Roman Polanski;
– Ivonete Pinto pensa O Ato de Matar, o documentário-sensação de 2013 Joshua Oppenheimer;
Eduardo Wannmacher viaja no Expresso do Amanhã, a nova fantasia de Bong Joon-ho;
Marcus Mello encara Cães Errantes, o último – mesmo! – assombro de Tsai Ming-liang;
Marcelo Miranda visita The Canyons, a comentada parceria entre os comportados Paul Schrader e Lindsay Lohan;
– Christian Petermann se surpreende com o venezuelano Pelo Malo, de Mariana Rondón;
– Fabiano de Souza se deslumbra com um dos filmes brasileiro mais bem cotados dos últimos anos: O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra;
– Orlando Margarido analisa o premiado Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro;
Gabriel Carneiro traz de volta o injustamente pouco visto Quando Eu Era Vivo, de Marco Dutra;
Emiliano Cunha relembra Os Dias com Ele, de Maria Clara Escobar;
Giordano Gio repassa as Sete Ondas Verdes Espumantes, de Cacá Nazario e Bruno Polidoro;
– Milton do Prado revê Um Corpo que Cai, o clássico filme de Alfred Hitchcock eleito o melhor filme de todos os tempos pela Sight&Sound.

A entrevista super especial é com o crítico e teórico Raymond Bellour, autor de Entre-Imagens e L’analyse du Film. Bellour foi entrevistado por Fabiano de Souza, Flavio Guirland e Cristiane Freitas durante o congresso da Socine de 2013.

E ainda três homenagens:

– Enéas de Souza pensa o cinema de Eduardo Coutinho, desaparecido em fevereiro deste ano, e ainda a importância de Alain Resnais, que nos deixou em março;
– A talentosa Janaína Janaina Kremer lembra da sua relação com o colega de ofício Philip Seymour Hoffman.

Esta edição de Teorema é dedicada ao colega e amigo João Carlos Sampaio, crítico baiano que nos deixou precocemente esse ano. A crítica brasileira certamente fica mais sem graça sem a presença e o pensamento sempre vibrante de João.

O QUÊ: Lançamento da Teorema 24.
QUANDO: quinta, 31 de julho de 2014, a partir das 19h.
ONDE: Palavraria Livros (rua Vasco da Gama, 165, Porto Alegre)
QUANTO: a revista custa 10 reais.
POR QUÊ: porque a revista está ótima, o lançamento é sempre uma bela oportunidade

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Palavraria - livros a

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01, sexta, 19h30: O mel do melhor de Wally Salomão, bate-papo e leituras de poemas de Wally, com os poetas e músicos Ricardo Silvestrin, Diego Petrarca, Ricardo Pavao Pereira e Thiago Pirajira. Promoção da Festipoa Revisitada/Jornal Vaia.

MINISTÉRIO DA CULTURA / SECRETÁRIO / WALY SALOMÃO

Waly Dias Salomão (Jequié, 3 de setembro de 1943 – Rio de Janeiro, 5 de maio de 2003) foi um poeta brasileiro. Era filho de sírio com uma sertaneja, formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia em 1967, mas nunca exerceu a profissão. Cursou a Escola de Teatro da mesma universidade (1963-1964) e estudou inglês na Columbia University, Nova York (1974-1975). Na década de 1960 participou do movimento tropicalista, Foi também uma figura importante da contracultura no Brasil, nos anos 1970. Atuou em diversas áreas da cultura brasileira. Seu primeiro livro foi Me segura qu’eu vou dar um troço, de 1972. Em 1997, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura com o livro de poesia Algaravias. Seu último livro foi Pescados Vivos, publicado em 2004, após sua morte.

Foi letrista de canções de sucesso, como Vapor Barato, em parceria com Jards Macalé. Amigo do poeta Torquato Neto, editou seu único livro, Os Últimos Dias de Paupéria, lançado postumamente. Suas canções foram intérpretadas por Maria Bethânia, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto, Gal Costa e O Rappa, entre outros.

Nos anos 1990, Waly Salomão dirigiu dois discos da cantora carioca Cássia Eller: Veneno AntiMonotonia (1997) e Veneno Vivo (1998).

Trabalhou no Ministério da Cultura, como Secretário Nacional do Livro, na gestão de Gilberto Gil, no início de seu mandato. Uma de suas propostas era a inclusão de um livro na cesta básica dos brasileiros.

Em 2003 atuou como personagem principal no filme Gregório de Mattos, sob a direção de Ana Carolina. O filme narra a vida do poeta Gregório de Mattos, na Bahia do século XVII. Com sua obra, o poeta anuncia o perfil tenso e dividido do povo brasileiro e satiriza os poderosos da época, que passam a combatê-lo até transformar sua vida em um verdadeiro inferno.

 

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Palavraria - livros a.

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02, sábado, 17h: Lançamento do livro Loja de conveniências, romance de Guilherme Smee (Não Editora)

loja-convenienciasComo um romance erótico às avessas, Loja de conveniências é a história de um jovem que se deixa levar pela inércia até o momento em que é abordado por uma garota, que se dispõe a fazer dele seu “projeto pessoal”. Ante a expectativa da chegada do namorado dela, seu mundo vai se modificando aos poucos, e passa a viver num pós-apocalipse emocional. Com personagens que vagam sempre isolados e devastados, colocam-se em discussão o amor, o sexo e a culpa pelas escolhas que são (ou deixam de ser) feitas.

guilherme-smeeGuilherme Smee nasceu em Erechim, em 1984. É escritor, publicitário, roteirista e quadrinista. Publicou contos na coletânea Ficção de polpa e corroteirizou o premiado curta-metragem Todos os balões vão para o céu. Em 2012, lançou o livro de contos Vemos as coisas como somos pelo IEL-RS. Loja de conveniências marca sua estreia na narrativa longa.

 

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25
jul
14

Aconteceu na Palavraria, nesta quinta, 24, Lançamento de nova edição do livro Maria Wilker, romance de Suzana Albornoz.

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aconteceu

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24, quinta, 18h: Lançamento de nova edição do livro Maria Wilker, romance de Suzana Albornoz

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suzana albornoz 02suzana albornoz 03 suzana albornoz 04.

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24
jul
14

Aconteceu na Palavraria, nesta quarta, 23, Lançamento do livro Depois da água, poemas de Telma Scherer

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aconteceu

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23, quarta, 19h: Lançamento de Depois da água, livro de poemas de Telma Scherer. Sessão de autógrafos, com apresentação de Diego Petrarca, leituras e exibição de videopoemas. Promoção da Festipoa revisitada.

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23
jul
14

Aconteceu na Palavraria, nesta terça, 22: Literatura de ação, Bate-papo com Marcelo Almeida e Leonel Caldela.

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aconteceu

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22, terça, 19h: Literatura de ação, Bate-papo com Marcelo Almeida e Leonel Caldela.

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jul
14

Vai rolar na Palavraria, nesta quinta, 24, Lançamento de nova edição do livro Maria Wilker, romance de Suzana Albornoz.

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ESTA SEMANA NA PALAVRARIA b.

 

24, quinta, 18h: Lançamento de nova edição do livro Maria Wilker, romance de Suzana Albornoz. (Editora Mulheres)

Trata-se da segunda edição, revista, do romance Maria Wilker, Prêmio Cruz e Sousa Nacional de Romance em 1982, cuja primeira edição foi em 1983, pela Fundação Catarinense de Cultura, em FlorianópolisEsta segunda edição sai pela Editora Mulheres, dirigida pela Zahidé Lupinacci Muzart, também em Florianópolis. O livro conta com uma apresentação escrita por Lélia Almeida, prêmio açorianos de literatura em 2013. A capa é ilustrada pelo artista plástico de Porto Alegre, Geraldo Fischer.

maria wilker“De início, Maria Wilker tem uma qualidade nítida e indiscutível: é bom de ler, fluente e vivo, Suzana Albornoz não é chata, nem pretenciosa, nem artificial. Dividido em sete metódicos capítulos, o romance se propõe a contar a história de uma jovem descendente de alemães que, recém formada em Pedagogia, sai de um subúrbio de Porto Alegre para uma cidadezinha do interior da Alemanha, como bolsista. Lá, Maria passa sete anos, entre 1968 e 1975, justamente durante os anos mais negros da repressão política no Brasil. Depois, vem a volta ao Rio Grande do Sul, as aulas numa outra cidade do interior, um caso de amor homossexual e, por fim, um terrível e inesperado acidente. Provavelmente insatisfeita com as técnicas tradicionais de narrativa, à sua maneira Suzana tenta algumas inovações. Assim, cada capítulo tem um enfoque diferente do outro. No primeiro, a linguagem realista, na terceira pessoa, lembrando vagamente o Érico Veríssimo do ciclo urbano; no segundo, o tradicional recurso das cartas; no terceiro, Maria assume a primeira pessoa para narrar sua volta ao Brasil; no quarto, a narrativa se fragmenta, e Maria passa a ser uma desconhecida não só para si mesma, mas também para a autora, que a observa como um voyeur, utilizando, no final, o simulacro de um estilo cinematográfico para descrever o acidente.” Caio Fernando Abreu, Chamada do Leia Livros, abril de 1983

suzana guerra albornozSuzana Albornozpossui graduação em Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS (Porto Alegre,1960-1963), mestrado em Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (Porto Alegre, 1981-1984); estudos doutorais de História e Filosofia Política na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais – EHESS (Paris,1986-1990); doutorado em Filosofia na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (Belo Horizonte,1994-1997). Lecionou na Universidade Federal de Rio Grande – FURG e na Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. Tem experiência em Ciências Sociais e Filosofia, especialmente em questões de Ética e de Política, tendo publicado sobre o pensamento de Ernst Bloch e sobre temas como educação, gênero, trabalho, utopia, violência, felicidade e amizade.

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