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8, sábado, 15h: Lançamento do livro A biografia de Torquato Neto, de Toninho Vaz. Bate-papo do autor com Diego Petrarca.
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Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira (MG), em 1902. Um dos mais importantes poetas brasileiros de todos os tempos e um dos grandes nomes da poesia internacional do século XX, estreou na literatura em 1930, com os versos de Alguma poesia, e nos cinquenta anos seguintes publicou diversas obras fundamentais em verso e prosa, como Sentimento do mundo, A rosa do povo, Contos de aprendiz e muitos outros. Consagrado, estudado e admirado por leitores de todas as idades, Drummond morreu no Rio de Janeiro em 1987, aos 84 anos.
Diego Grando nasceu em Porto Alegre, em 1981. Publicou Desencantado Carrossel (2008), o livreto 25 Rua do Templo (2010) e Sétima do Singular (2012). É formado em Letras na UFRGS e possui mestrado em Escrita Criativa pela PUCRS.
Pedro Gonzaga nasceu em Porto Alegre em 1977, é tradutor, músico, escritor e radialista. Graduou-se em 1998 em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e possui mestrado em Letras pela mesma Universidade (2008). Em 2011 publicou Última temporada, seu primeiro livro de poemas, tendo anteriormente publicado Cidade Fechada (2004) e Dois andares acima(2007), ambos os livros de contos. Gonzaga traduz principalmente do inglês, sendo atualmente um dos principais tradutores no Brasil do escritor norte-americano Charles Bukowski, de quem traduziu sete obras. Pedro Gonzaga é também professor de latim, além de apresentar o programa de jazz e MPB “Música para adultos” na Rádio Elétrica de Porto Alegre. É membro da banda de jazz Chico Trio, onde toca saxofone.
Diego Petrarca nasceu em Porto Alegre em 20 de março de 1980. Mestre em Teoria Literária – Escrita Criativa. Publicou três livros independentes: Nova Música Nossa (crônicas) 1998, Mesmo (poesia) 2003, Via Cinemascope (poesia) 2004, e uma edição-xeróx, Banda (poesia) 2002. Premiado em concursos literários. Integrou mais de 11 antologias por editora convencional. Publicou textos e poemas em jornais e revistas. Trabalha em projetos literários: leitura em público, produção de eventos e jornalismo literário. É professor de literatura e ministra oficinas literárias em órgãos de cultura em Porto Alegre.
Carla Osório é sócia-proprietária da Palavraria.
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Waly Dias Salomão (Jequié, 3 de setembro de 1943 – Rio de Janeiro, 5 de maio de 2003) foi um poeta brasileiro. Era filho de sírio com uma sertaneja, formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia em 1967, mas nunca exerceu a profissão. Cursou a Escola de Teatro da mesma universidade (1963-1964) e estudou inglês na Columbia University, Nova York (1974-1975). Na década de 1960 participou do movimento tropicalista, Foi também uma figura importante da contracultura no Brasil, nos anos 1970. Atuou em diversas áreas da cultura brasileira. Seu primeiro livro foi Me segura qu’eu vou dar um troço, de 1972. Em 1997, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura com o livro de poesia Algaravias. Seu último livro foi Pescados Vivos, publicado em 2004, após sua morte.
Foi letrista de canções de sucesso, como Vapor Barato, em parceria com Jards Macalé. Amigo do poeta Torquato Neto, editou seu único livro, Os Últimos Dias de Paupéria, lançado postumamente. Suas canções foram intérpretadas por Maria Bethânia, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto, Gal Costa e O Rappa, entre outros.
Nos anos 1990, Waly Salomão dirigiu dois discos da cantora carioca Cássia Eller: Veneno AntiMonotonia (1997) e Veneno Vivo (1998).
Trabalhou no Ministério da Cultura, como Secretário Nacional do Livro, na gestão de Gilberto Gil, no início de seu mandato. Uma de suas propostas era a inclusão de um livro na cesta básica dos brasileiros.
Em 2003 atuou como personagem principal no filme Gregório de Mattos, sob a direção de Ana Carolina. O filme narra a vida do poeta Gregório de Mattos, na Bahia do século XVII. Com sua obra, o poeta anuncia o perfil tenso e dividido do povo brasileiro e satiriza os poderosos da época, que passam a combatê-lo até transformar sua vida em um verdadeiro inferno.
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Depois da água é o terceiro livro de poesia de Telma Scherer. Publicado através do Prêmio Elisabete Anderle da Fundação Cultural Catarinense, com edição da Nave /Nauemblu Ciência e Arte. O design é de Ayrton Cruz. Com 120 páginas, o livro contém um ensaio fotográfico produzido pela poeta, que esteve exposto no início do ano na Sala Lindolf Bell / Centro Integrado de Cultura, na capital catarinense, através do festival Floripa na Foto. Como os trabalhos anteriores da autora, Desconjunto (IEL/CORAG, 2002) e Rumor da casa (7Letras, 2008), Depois da água surgiu com performances de poesia falada antes que o livro tomasse sua forma definitiva.
As performances aconteceram desde 2009 em espaços como as Livrarias Saraiva de Porto Alegre, algumas feiras de livro do interior do Rio Grande do Sul (através da programação do SESC-RS), festivais literários como Agosto das Letras (João Pessoa), Arte en Loberías (Cabo Polonio, Uruguai), Mundial Poético de Montevideo e Ronda de Poetas, também na capital uruguaia.
Em parceria com os artistas Guilherme Doze e Luize Zanette, foram produzidos três videopoemas, que serão exibidos durante o lançamento. Uma amostra pode ser conferida no youtube através do canal Depois da Água.
Telma Scherer moraem Florianópolis, onde faz doutorado em Teoria Literária na Universidade Federal de Santa Catarina. É pesquisadora do LabFLOR (Laboratório Floripa em Composição Transdisciplinar: Arte, Cultura e Política) coordenado pela professora Dra. Tereza Virgínia Almeida, e formada em Filosofia e mestra em Literatura Comparada pela UFRGS. Publicou, em 2008, o livro Rumor da Casa (Editora 7 Letras) e em 2002, pelo IEL, Desconjunto. Veja mais sobre a autora em http://www.telmascherer.blogspot.com.br/.
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Sylvia Plath, Ana Cristina César, Hilda Hilst, Adélia Prado, Carolina Maria de Jesus e todas as poetas e prosadoras que falam do amor, da carne, do cotidiano e da dor. Nessa edição contamos com a presença dos convidados Diego Petrarca eAndreia Laimer! E teremos a leitura dramática de A canção da jovem louca, de Sylvia Plath, por Rita Silva!