2, segunda, 19h: Clube de Leitura: Meu nome é vermelho, de Orhan Pamuk.
Meu nome é Vermelho alia narrativa policial, uma história de amor proibido e reflexões sobre as culturas do Ocidente e do Oriente. A trama se passa em Istambul, no fim do século XVI. Para comemorar o primeiro milênio da Hégira (a fuga de Maomé para Meca), o sultão encomenda um livro para demonstrar a riqueza do Império Otomano. Para provar a superioridade do mundo islâmico, porém, as imagens devem ser feitas com técnicas de perspectiva da Itália renascentista. As intenções secretas do sultão logo dão margem a especulações, desencadeando uma onda de intrigas, e um dos artistas que trabalhava no livro é assasinado. Ao mesmo tempo, desenrola-se o caso de amor entre o Negro, que voltara a Istambul após doze anos de ausência, e a bela Shekure. Construída por dezenove narradores – entre eles um cachorro, um cadáver e o pigmento cuja cor dá nome ao livro -, a história surpreende pela exuberância estilística, que reflete o encontro de duas culturas. Orhan Pamuk nasceu em 1952, em Istambul. Principal romancista turco da atualidade, já foi traduzido para mais de quarenta idiomas e ganhou o prêmio Nobel de literatura em 2006. Foi um dos primeiros turcos a falar abertamente sobre o massacre de armênios promovido pela Turquia no início do século XX.
. 3, terça, 19h: Lançamento do livro Os jovens e a rua, de Anelise Gregis Estivalet. Bate-papo e autógrafos.
Pesquisar acerca de meninos/as que vivem nas ruas do Brasil não é uma tarefa fácil. Ao contrário, é uma proposta que trilha caminhos tortuosos e difíceis. Primeiro, porque pesquisamos sobre crianças e jovens que experimentam o abandono e a sobrevivência nas ruas. Segundo, porque uma criança ou um jovem é levado pelos contextos social e familiar a ter esse tipo de vida. Ir para a rua torna-se a última alternativa, constituindo, antes de tudo, um ato de coragem. A rua constitui-se em um espaço possível, uma estratégia de sobrevivência. Trazer à tona o discurso dos jovens em situação de rua em nossa sociedade, ou seja, dos sem-lugar, é, primeiramente, um ato libertador. Portanto, é uma forma de tentar libertar aqueles que frequentemente estão em uma situação de invisibilidade. Anelise Gregis Estivalet é Cientista Social graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2003. Licenciada em Ciências Sociais pela UFRGS em 2005. Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2008). Doutoranda em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2014). É socióloga e atua principalmente nos seguintes temas: juventude, gênero, cidadania, violência e políticas públicas. Autora do livro Os jovens e a rua: trajetórias dos sem-lugar (Appris, 2014).
5, quinta, 19h: Lançamento do livro Algumas mulheres do mundo, de Chiquinha. (Mórula Editorial)
Reunindo quase 200 cartuns “Algumas mulheres do mundo”, de Chiquinha, é um retrato bem-humorado do comportamento feminino. Com 192 páginas, o livro conta com prefácio da antropóloga Mirian Goldenberg, que descreve as mulheres de Chiquinha como “extremamente irreverentes e dramaticamente insatisfeitas” e que elas “ensinam que rir de si mesmas é fundamental para quebrar clichês, tabus e estereótipos”. Laerte Coutinho, que assina a quarta capa, lembra ainda que os desenhos de Chiquinha representam “nossa busca por equilíbrio entre o grotesco e o gracioso, o patético e o encantador, o terror do fracasso e a esperança de um empate honroso”. Chiquinha: Gaúcha de Porto Alegre, Fabiane Bento Langona é autora de quadrinhos, cartunista, e jornalista. Publicou pela primeira vez em mídia impressa em 2005, na sessão “Abre Alas” do Jornal do Brasil e desde então não parou mais. Teve seus desenhos publicados nas revistas Mad, F. Humor, Eca Magazine, Ragú, Caros Amigos, Imprensa, Vip, Gloss, Bravo!, Mundo Estranho, na eslovena Stripburguer (onde representou o Brasil em edição comemorativa ao 13th City of Women International Festival of Contemporary Arts), entre outras. Publicou em 2011 a história em quadrinhos Uma patada com carinho.
.
7, sábado, 18h: Isabel Nogueira e convidados: vestígios violeta e story telling em homenagem ao dia da mulher. Participam: Gilberto Oliveira, Davi Covalesky, Luciano Zanatta, Gabriel Gottardo, Roberto Steyer. Histórias inéditas de monique revillion, em recriação ficcional sobre as compositoras interpretadas. Direção cênica de Luciana Eboli.